sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Voo 3484 BOAS FESTAS (11)





Carlos Robalo
Esp.MMA
Lisboa



A todos os companheiros especialistas da B.A.12,  um Santo Natal e que o Ano de 2018 , lhes traga tudo o que desejam , amor ,paz e saúde.. São os votos de Carlos Robalo

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Voo 3483 TUDO DEVO Á GRANDE FAMÍLIA FAP.




João Vidal
Fur.Mil.Pil
Lisboa







Em 2018 vão completar-se 50 anos que, com 18 anos, ingressei na FAP e iniciei a minha carreira de 40 anos como piloto, tendo completado mais de 21.500 horas de voo e realizado quase todos os meus sonhos profissionais. Tudo devo à Grande Família que é a Força Aérea Portuguesa, que me ensinou os primeiros passos do “caminho”. Estou e estarei eternamente grato.

Voo 3482 CANTA-SE O FADO!



João Bandeira
Fur.Mil.Pil.
Faro


Bar de Pilotos - GO1201-BA12.Bissalanca
"Fadistas de serviço"!...

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Voo 3481 BOAS FESTAS (10)




Mário Aguiar
Esp. MARME
V.N.Gaia


Voo 3480 BOAS FESTAS (9)




Giselda e Miguel Pessoa
Sarg.Enfª Pqª/ Cor.Pilav
Lisboa











Com votos de Festas Felizes para todos os Zés Esoeciais e respectivas famílias.

Giselda e Miguel Pessoa

Voo 3479 BOAS FESTAS (8)





Victor Sotero
Sar.Môr EABT
Lisboa

Ao Comando, à linha da Frente e a todos os "Zés" que por aqui nos vão visitando, os meus votos de Feliz Natal e Bom Ano Novo.

Voo 3478 BOAS FESTAS (7)




Luís Henrique
Esp.OPC
Vancouver
Canadá


Para todos os amigos especialistas da FAP e famílias,desejo um Feliz Natal e um Prospero Ano Novo,um abraço para todos.

Voo 3477 BOAS FESTAS (6)



Luís Martins
Esp.MMA
Ferreira do Alentejo


Natal é tempo de comemorar a vida, espalhar o amor e semear a
esperança, desejo a todos os camaradas ESPECIALISTAS e seus
familiares, um Santo e Felíz Natal e um Excelente Novo Ano de 2018.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Voo 3476 BOAS FESTAS (5)




Francisco Serrano
Esp.MMA
Lisboa

Para todos os meus amigos e amigas e nossos familiares vos desejo festas felizes com muita saúde paz e amor.
Para todos e em especial os meus irmãos e camaradas de armas, aqui ficam algumas memórias de um mecânico de Helicópteros no planalto dos Macondes em 71/72 Moçambique Muéda.

Cheguei a Muéda
Num dia cinzento
Um pouco assustado
Pois já em Nampula
Do que ia encontrar
Eu fui avisado
Ía para a terra
Onde se vivia
No fio da navalha
Era a lei da guerra
Marcada com sangue
Com fogo e metralha
Tinha uma placa
Que a todos dizia
Como era a vida naquele lugar
Manter sangue frio
E alguma coragem
Sempre vigilantes não desanimar
MUÉDA TERRA DA GUERRA, AQUI TRABALHASE LUTASE E MORRESE
Os dias passavam
Num labor constante
E alerta total
Mas com confiança
Em todo o À.M.
E no seu pessoal
Naquela placa
Ali se cruzavam
Homens e aviões
Fazendo preparos
Pra que nada falhe
Nas suas missões
Sem poupar esforços
Pra salvar alguém
Em qualquer local
Fosse na picada
Em pleno mato
Nangade ou Ságal
Nem sempre assim foi
E alguns que partiram
Já não regressaram
Às vezes tentando
Salvar outras vidas
E ali tombaram
E ao chegar a noite
Pra esquecer momentos
Do dia passado
O Jorginho tocava
Na sua viola
Pra cantar o fado
E alguém perguntava :
Afinal de contas no meio desta malta
Quem é que tem voz ?
Logo o Vira Milho
Com seu ar castiço todo empertigado
Cantava pra nós
"MUÉDA TERRA DA GUERRA
VOUTE CANTAR ESTE FADO
QUE COMPUS AINDA À POUCO
MUÉDA TERRA SAGRADA
DE ATAQUES À MORTEIRADA
QUE É DE UM HOMEM DAR EM LOUCO"
Fumando cigarros
Molhando a garganta
Findava a noitada
Mas pra alguns ainda
Dormir um pouquinho
Pois faltava pouco prá ronda marcada
E em certas noites
Escuras como breu
Que nada se via
Era arrepiante
Fazer o seu turno
E estar de vigia
Sabem todos vós
Que por lá passaram
Que isto acontecia
Era assim a vida
Lá longe em Muéda
De noite e de dia
...........
A todos os camaradas que lá tombaram aqui deixo todo o respeito e o meu sentido pesar.
Descansem em paz.
IMPOSSIVEL ESQUECER.


Voo 3475 MECÂNICO DIA.





Orlando Fernandes
Esp.MMA
Lisboa





Nesta quadra em que a idade não anseia por presentes, mas rumina a nostalgia de tantos natais bem e mal passados, recordo locais onde eu me encontrava somente comigo mesmo.

MECÂNICO DE DIA

Foram noites e noites guardando aviões
Sob um tecto metálico que estalava por contracções
E sempre que à ordem saía
A escala de mecânico de dia
O coração palpitava para enfrentar aflições
Animais e bichos que eu desconhecia
E a cobra perigosa que eu com pau perseguia
Se enroscou nos pedais do tractor que alguém conduzia.
Foram sustos e medos que todas as noites me apoquentaram
No hangar de Nacala onde de serviço me plantaram
De dia mecânico e à noite sentinela
Que do hangar vigiava de janela em janela.
Eu não sei meus amigos
Se o que sinto é orgulho ou gratidão
Mas sinto que aqueles rapazes
Eram Homens Nação
E se hoje recorda aquela provação
Que nos endureceu o carácter durante a missão
A qual eu canto e conto com toda a emoção
Com os amigos fundidos naquela Terra
Onde a dimensão humana
Foi superior à da Guerra.
Meus Amigos!.... Veteranos esquecidos
Tal como Vós hoje eu tenho a certeza
Que o nosso desempenho foi de grande nobreza
Meus Amigos, meus Amigos....
Disso eu tenho a certeza.
Orlando Fernandes


Voo 3474 BOAS FESTAS (4)

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Santos Oliveira
2ºSarg.Mil.Ranger
V.N.Gaia

Tempo de renascer, de Paz e

​prática de Amor fraterno. 

Voo 3473 BOAS FESTAS (3)

José Garção
Esp.Melec
Évora

Parhttps://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gifa todos os n/amigos desejamos BOAS FESTAS, um feliz Natal e um próspero Ano Novo 2018.

Um abraço

Voo 3472 BOAS FESTAS (2)




Manuel Pais
Esp.EABT
V.N.Gaia

FELIZ NATAL E UM NOVO ANO COM MUITA SAÚDE E PAZ
VOOS DE 

CARMINDA E MANUEL PAIS

Voo3471 BOAS FESTAS (1)




Fabricio Marcelino
Esp.MMA
Leiria






Nesta época Natalícia,desejo a todos familiares e amigos, os melhores votos de Feliz Natal e um Próspero Ano-Novo.

Um abraço

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Voo 3470 NATAL DE 1972 NA BASE AÉREA nº12,BISSALANCA





Alfredo Santos
Esp.
Lisboa




OUTROS NATAIS - Relembrando a Noite de Natal de 1972, na Esquadrilha de Abastecimento, da B.A. 12 - Bissalanca - Guiné. Para aqueles que gostam de "números", éramos apenas 45 Anos mais Novos. A toda a grande Família da F.A.P. em especipal à Malta da B.A. 12, um Feliz Natal e um Prospero Ano Novo.
Saudações deste vosso "Zé Especialista".

domingo, 10 de dezembro de 2017

Voo 3469 ALMOÇO DE NATAL NÚCLEO DE VISEU.










Caros Companheiros,

Como é de conhecimento de alguns,foi recentemente criado o Núcleo de Viseu da Associação de Especialistas da Força aérea que tem a sua sede provosória nas instalações do terminal de embqrque no Aerodormo Municipal Marques Lobato.
Embora ainda em embrião e a dar os primeiros passos,não quiseram os elementos da Comissão Instaladora deixar esta quadra natalicia passar sem reunir os ainda poucos elementos e algumas,que o o seu honroso espirito ESPACIALISTA,não quiseram deixar de estar presentes para fortalecer o convivio.
Assim no passado dia 9,depois de uma visita á sede,seguimos para o Restaurante O Viso para comungarmos de uma excelente refeição.
Bem Haja a todos.

Voo 3468 LEMBRAR-ME O 8 DE DEZEMBRO DE 1962 NA GUINÉ.





Fabricio Marcelino
Esp.MMA
Leiria                           

A data de hoje lembra-me todos os anos o dia 8 de Dezembro de 1962 na Guiné.
De manhã começaram os ataques e consequentemente a descolagem de aviões F86-F para cobertura das tropas em terra e, respectivos bombardeamentos  ao inimigo.
Após a descolagem dos dois primeiros aviões, entrámos em de imediato em alertas de 3 minutos. Como sabemos, este alerta obriga os pilotos estarem sentados e, amarrados dentro do avião, expostos ao sol tórrido e, os mecânicos de avião,da linha da frente, a estarem sempre com os Put Put a trabalhar porque dentro de 3 minutos os aviões tinham de descolar, após a chamada de alerta.
Foram 5 dias assim e, só por volta das 21H00, entrávamos em alertas de 15 minutos, o que já permitia um pequeno descanso, por  muito curto que fosse.
A certa altura começaram –nos a chegar os militares mortos e gravemente feridos, vindos das frentes de combate.
Tenho na minha mente e, parece que ainda ouço, um soldado do exército, que ajudei a retirar do avião que o resgatou. Este trazia as vísceras de fora, que ajudei a segurar. A certo momento, ele agarrou-me o pulso direito com muita força e, fitando-me nos olhos implorava-me que por amor de Deus não o deixasse morrer, porque queria ver a mãe.
Lamentavelmente nada podia fazer e…faleceu no dia seguinte.
Lembro igualmente entre tantos outros, um Tenente dos Fuzileiros, que tinha levado uma rajada nas pernas e uma delas estava apenas segura por tendões e a outra quase decepada.
Eram momentos que mexiam connosco, para mais era  nessa altura, o dia da mãe, aquela que tínhamos deixado longe e, não nos podia acariciar.  
A certo momento com o somar de tantas coisas, apetecia-me  chorar e assim fiz. Meti-me dentro do meu avião F86-F e, aí chorei, até estar totalmente aliviado. Sim, porque os militares também choram, a mais em tempo de guerra!

Votos de Feliz Natal a todos e seus familiares
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sábado, 9 de dezembro de 2017

Voo 3467 PEDIDO DE COLABORAÇÃO.

Francisco Duarte
Leitor do Blog

Boa tarde,

Chamo-me Francisco Duarte, e sou um escritor. Sempre fui apaixonado por história, sobretudo a época da Guerra Fria, tanto internacionalmente como no caso específico de Portugal durante esses anos, assim como aviação militar. Devo a estes interesses a minha curiosidade acerca da Força Aérea Portuguesa nos anos 60 e 70.

Correntemente encontro-me a desenvolver uma obra de ficção passada num contexto histórico, e parte da ação dá-se na BA12, circa 1974 (antes e depois da Revolução). O que venho aqui perguntar é se seria possível indicarem-me alguma obra que me desse indicações acerca de como era o dia-a-dia na BA12 durante essa época, ou se haverá pessoas (sobretudo na área da Aveiro) com quem eu pudesse falar para conseguir essa informação.

Procuro sobretudo coisas como o que os pilotos e os técnicos faziam nos tempos livres, como se preparavam as missões, como eram recebidos os novos pilotos e técnicos por quem já lá estava, ou mesmo quão extensa era a presença de elementos da polícia do Estado ou outros elementos de controlo ideológico, etc.

Eu gostava de poder criar um quadro realista, e apesar de saber que me irá sempre falhar alguma coisa, eu queria escrever uma obra que fosse respeitosa dos nossos veteranos e respeitasse o espírito da época.

Agradeço desde já qualquer apoio. Se o meu pedido parecer confuso ou vocês requerem mais informação para me poderem ajudar por favor digam. Terei todo o gosto de falar mais do meu projeto, de modo a poder chegar à informação de que necessito.

Muito obrigado,
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Voo 3466 RECORDAÇÕES DE UM PASSADO...




João Carlos Silva
Esp.MMA
Sobreda
Lisboa

...Naquele frio do início de Março, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, a família chegada esperava o primo Víctor. O primo Victor, Furriel Miliciano da CCS/BART 1913, vinha de Catió, lá na Guiné, a bordo do Uíge, um dos paquetes da Companhia Colonial de Navegação. 
Toma atenção, assim que vires chegar o primo, corre para seres o primeiro a dar-lhe um abraço, dizia a Mãe!
O mesmo estariam a pensar os restantes familiares e todas as outras famílias que nesse dia aí se reuniam, esperando os seus jovens familiares que vinham dessas terras longínquas de África. 
Com enorme ansiedade, as famílias saudosas dos filhos, dos maridos, dos namorados, dos pais, dos primos, dos sobrinhos, dos amigos, esperavam vê-los e abraçá-los, beijá-los, estavam derreados pelas saudades, pelos perigos imaginados e pelos aerogramas que iam recebendo e que, com pudor, lá iam camuflando a distância e os difíceis dias vividos no Ultramar, na Guerra.
No meio da enorme agitação que se formou, o pequeno João foi inevitavelmente o último a conseguir abraçar o primo Victor. O seu herói que lhe transmitia o respeito de estar ao serviço da Pátria, na Guerra, e o temor de que um dia também faria o mesmo, quando fosse grande.
O primo Víctor trazia lembranças, conseguindo a enorme proeza de se lembrar de todos mesmo tendo passado os últimos dois anos da sua vida na Guerra. O pequeno João recebeu um imponente avião que, sem o saber na altura, terá vindo a condicionar anos mais tarde a sua escolha pela aviação militar...

Voo 3465 ALMOÇO NATAL NÚCLEO DE COIMBRA




Augusto Ferreira
Esp.Melec./Inst./Av.
Coimbra

 




Foi num ambiente de grande amizade e confraternização, que nos voltámos a encontrar, para a realização da Assembleia Geral e habitual Almoço de Natal do nosso Núcleo de Coimbra da AEFA.
E à hora marcada (10h) lá estávamos todos nós, na “parada” do Aérodromo Bissaya Barreto para o início da Assembleia Geral.
Iniciou-se, com o nosso Presidente José Andrade a relembrar-nos, a actividade do Núcleo neste ano de 2017 (que está a findar) e a apresentar-nos as propostas da Direcção, para o ano que aí vem.
Como novidades, propostas de viagem aos Açores, S. Tiago de Compostela e Espanha, que ficaram de desenvolver, depois de ouvirem a opinião de alguns dos participantes.
O Jovino Chão na sua prospecção, tem conseguido trazer cada vez mais sócios para o seio do Núcleo. Belo trabalho.
O Miranda como vem sendo hábito, apresentou o seu relatório de contas, com a maior clareza e rigor, cujo trabalho foi salientado.
Foi ainda proposto, um louvor à Direcção pelo nosso companheiro Jorge Mendes, pela reorganização feita no Núcleo e a sua reposição no lugar de elevada participação, que sempre teve no seio na nossa AEFA nacional.
O voto foi aprovado, votado por unanimidade e aclamação.
O nosso veterano Anselmo Simões, também propôs um voto de solidariedade ao Município de Oliveira do Hospital, com quem mantemos excelentes relações, pela catástrofe dos incêndios. Tendo sido informado pelo nosso Presidente, que o Núcleo já tinha enviado alguns géneros alimentícios, como forma de algum apoio aquelas gentes.
Depois de terminados os trabalhos, deslocámo-nos até à Taberna do Aires, onde decorreu o grande almoço de confraternização, com presença record de participantes. Entre eles o Presidente da nossa AEFA Paulo Castro.Foi difícil falar com todos.
Mais uma vez parabéns à Direcção do Núcleo, pelo trabalho realizado que tanto nos tem prestigiado, tanto no que refere aos contactos com autarquias e outras entidades, assim como à sensibilização de companheiros da nossa FAP, que se encontravam afastados da nosso convívio.
ESPECIALISTAS SEMPRE