quarta-feira, 27 de julho de 2016

Voo 3524 ENQUANTO O COMBOIO NÃO PARTE.





Manuel Bastos
Fur.Mil.Op.Especiais
Aguim
Coimbra






Na Estação Velha de Coimbra, a esta hora, há sempre meia dúzia de pessoas a dormirem nos bancos. Passageiros com a viagem interrompida por algum motivo. Como se a noite os tivesse encontrado a meio da sua rota por mero acaso e eles sentissem que o relógio do corpo começara a ficar sem corda e que os membros, como ponteiros flácidos, começassem a perder toda a tenacidade, e a consciência se volatilizasse num prazer fluído pelo corpo todo.
O prazer de ir na corrente, de deixar que a gravidade nos puxe para o fundo até sermos apenas uma sombra de nós mesmos, apenas uma sombra difusa. Lá em cima, acima da linha de água, alguém às vezes chamando por nós, e a tentação de ir ao fundo, a vertigem da queda no abismo, a preguiça de lutar pela consciência… ou o medo.
Acordar para quê? A voz a chamar por nós, e uma parte de nós a querer responder e a outra a querer deixar-se ir.
A realidade pode ser intolerável. Nunca sabemos, ao acordar, onde estamos a acordar. Será que ao nosso lado vamos encontrar o rosto que chama por nós de sorriso cúmplice, por entender muito bem o motivo da nossa preguiça matinal, ou será que ao ouvirmos a voz que chama por nós, não vamos sentir coragem nenhuma de abrir os olhos porque o pesadelo que tivemos pode ser a realidade que nos espera? – Acorda! Acorda! Dão-me palmadas no rosto. Soldados a gritar à minha volta e o pó ainda quente da explosão da mina a descer devagar sobre mim.
Ou será que vamos acordar numa cama imunda de hospital? O cheiro nauseante da creolina e do éter, e a ilusão de que afinal o corpo está todo ali, porque todo ele dói. A dor em cada dedo do pé que vi desaparecer na picada ressuscitado inexplicavelmente. A reconfortante, a maravilhosa, a miraculosa dor! Excruciante, como se uma turquês estivesse a esmagar cada osso, cada tendão, cada nervo, mas ao mesmo tempo tão redentora, a devolver-me o pé perdido na explosão da mina. Será? Ou mais um pouquinho de lucidez e ao fundo, na cama, apenas um alto sob o lençol? E o cabo enfermeiro a explicar: "São dores fantasmas, furriel, pecebe?" Enquanto na cama ao meu lado o Lemos delira sob o efeito da morfina: "Sou um pirata da perna de pau, olho de vidro e cara de mau".
Perante o meu olhar atónito o enfermeiro tenta uma comparação: “Se cortarmos esse fio e mudarmos o interruptor para o corredor, lá dentro a luz acende à mesma na cama 6, pecebe?”
Acordar apenas para a dor. A dor inútil. A dor sem corpo. A dor fora do corpo. A dor no local onde deveria estar a coisa que dói, mas que não está lá. Só lá está a dor. Uma dor em cada dedo, onde não há dedo nenhum. A dor ali, no ar, a dois palmos do coto. A dor por cima do lençol sem nenhum relevo sobre a cama, a dor mesmo no local onde se lê "Hospital Militar".
O comboio está aqui parado há imenso tempo, e pelos altifalantes somos avisados de que se encontra uma composição avariada a obstruir a linha. Imagino-me a caminhar na gare. Recordo as inúmeras vezes que caminhei na gare de uma estação aguardando por um comboio que tardava, sem pressa de partir, sem urgência para chegar a lado algum, apenas esperando que o comboio viesse, parasse e me levasse, e, enquanto isso, caminhando maquinalmente para um lado e para o outro só para não estar parado, sem dar conta que era feliz por não me preocupar com o tempo que perdia, porque, afinal, a solidão não é tempo perdido, dado que é tempo que passamos a sós com a pessoa que conhecemos melhor. Às vezes puxava de mais um cigarro para fazer um parágrafo nos meus pensamentos. Para abrir um parêntesis, para mudar de página.
Um vulto composto por uma enorme mochila com uma pessoa por baixo passa à frente da janela caminhando na gare. Como estou de costas para a frente do comboio tenho que me virar para trás para seguir o vulto e vê-lo a transformar-se numa jovem de cabelos cor de palha, à medida que se vai desfazendo de tudo quanto trazia às costas e pendurado à cinta. Senta-se no chão, na posição de Buda, e desdobra um mapa que fica a estudar calmamente.
Poucas pessoas entenderão como pode parecer absurda a paz no rosto de uma jovem sentada no chão, debruçada sobre um mapa. Temo pela sua segurança, assim despreocupada sem arma nem proteção, enquanto uma saudade incompreensível se apodera de mim como se aquele ato me tivesse sido subtraído, como se fosse um papel que me coubesse desempenhar a mim e que dele tivesse sido excluído. Acho que poucas pessoas entenderão que podemos sentir falta de desdobrar um mapa sobre a G3 a servir de mesa, pousada nas pernas cruzadas, e puxar da bússola azimutal, com o único propósito de descobrirmos onde estamos, enquanto árvores centenárias construíam a nave verdejante de uma catedral viva por cima de nós.
Quase me levanto para caminhar ao longo da carruagem, só para não estar parado e fazer um parágrafo nos meus pensamentos sem a ajuda do cigarro, enquanto o comboio não parte, mas o pé que me dói não está lá para me apoiar, só a dor a desenhar a sua forma precisa; agora apenas um formigueiro como se apenas tivesse estado dormente.
De vez em quando olho pela janela e, de cada vez que olho, vejo a jovem cada vez mais recostada na mochila, prestes a adormecer.

Na Estação Velha a esta hora há sempre meia dúzia de pessoas a dormirem nos bancos. Pessoas, quero crer, que apenas adormeceram de cansaço e que vão acordar serenamente para continuarem as suas vidas. Um intervalo apenas para continuarem viagem. Pessoas que despertarão do sono sem medo de que a voz que as chama, acima da linha de água da inconsciência, as faça acordar para um pesadelo.
Pessoas para quem essa voz apenas despertará nelas, dos abismos do subconsciente, desejo vivamente, a doce memória da voz maternal a sobrepor-se aos ruídos do mundo ainda desconhecido, quando dormiam o sono intra-uterino e primordial.

Muitas horas depois de ter parado aqui, o comboio dá um grande estremeção, um enorme despertar metálico que faz estalar toda a composição, depois começa lentamente a mover-se, e reparo que o dia já nasceu e sinto que me vou afastando para sempre do que me ligava às histórias das pessoas que ficaram na gare da Estação de Coimbra. Cada vez que um comboio parte, ficam muitas histórias por contar. Fica também algo da nossa vida para trás. Uma parte de mim também não embarcou, ficou sentada na gare da Estação de Coimbra a consultar um mapa, uma última evocação de um tempo passado, dela já nada se liga a mim, agora que desapareceu. Outra parte de mim ficou nesse tempo, em África, dela trago apenas a sua forma nítida desenhada a dor. Nunca levamos tudo quando partimos de viagem.
O comboio ganha velocidade e eu vou-me afastando irreversivelmente da vida que vivi, e aproximo-me de quê, eu que viajo de costas para o destino?
Voo de Origem:
Blog Cacimbo


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Voo 3523 AS OBRAS DE ARTE DO SIX (62) SUPERMARINE SPITFIRE





António Six
Esp.MRÁDIO
Pontével



Supermarine Spitfire 1936 (303)

Pelo céu azul seguem as cores nacionais desta vez com um avião mítico, uma verdadeira máquina.
Parece mentira mas tivemos 112 aviões destes.
Aqui fica para que possam sonhar e ter bons voos, sempre com saúde e mais o abraço do amigo.
 Ursus

Tipo de Aeronave

Avião monomotor terrestre de trem de aterragem convencional retráctil,com roda de cauda, monoplano de asa baixa,revestimento metálico,monolugar de cabine coberta,concebido para missões de caça.
Tripulação: 1 Piloto

Construtor

Supermarine AviationWorks,Ldª/Grã-Bertanha.

Motopropulsor

Rolls-Roice Merlin 45 de 12 cilindros em V arrefecidos por liquido,de 1440 hp
Hélice de madeira,três pás,de passo variável.

Dimensões

Envergadura    11.23m
Comprimento     9.12m
Altura                  3.86m
Área alar           22.48m2

Pesos

Peso vazio      2.309Kg
Peso Máximo  3.071Kg

Performances

Velocidade máxima   605Km/h
Velocidade Cruzeiro  Desconhecida
Tecto de Serviço   11.300m
Distância máxima de voo   760Km
Distância com depósitos auxiliares   1.840Km

Armamento

Mk Va: 8(4+4)metralhadoras Browning calibre 7,7mm
Mk Vb:2(1+1) Canhões Hispano de 20mm e 4(2+2)metralhadoras Browning calibre7,7mm e 200 Kg de bombas sob as asas.

Capacidade de Transporte
Nenhuma

Avião em Portugal
Quantidade 112
Utilizadores: Aeronáutica Militar e Força Aérea.
Período de utilização: 1942 a 1955

As negociações entre o Governo Português e o Governo Britânico para a aquisição de aviões Supermarine Spitfire iniciaram-se em 1938,tendo ficado acordado que Portugal receberia dez aviões Supermarine Spitfire Mk Ia em 1940.
A evolução da II guerra Mundial,especialmente a invasão da União Soviética pela Alemanha, inviabilizou a  concretização do acordo no prazo previsto. A diplomacia portuguesa não desistiu e empenhou-se  a fundo para que a Grã-Bertanha fornecesse  os aviões,agora com o peso do acordo para a instalação de uma Base Aérea no Arquipélago dos Açores. Apesar de todos os esforços,os primeiros Spitfire,18 unidades da versão Mk Ia,só foram recebidos entre Novembro de 1942 e outubro de 1943.
Todos estes aviões chegados a Lisboa por via marítima,foram construídos na Grã-Bertanha,pela Supermarine,entre Setembro de 1939 e Dezembro de 1940.
Foram montados nas Oficinas Gerais de Material Aeronautico (OGMA).Alverca e colocados na Base Aérea nº 3 (BA3) Tancos,onde formaram a Esquadrilha XZ.
O Museu do Ar tem em exposição um Supermarine Spitfire Mk IX,um modelo diferente dos utilizados em Portugal



Voo 3522 SERRA DO CARVALHO - 61 ANOS...






Augusto Ferreira
Esp.Melec.Av./Inst.
Coimbra

Comemorou-se ontem em V.N. de Poiares – Serra de Carvalho, os 61 anos sobre o fatídico acidente que vitimou oito pilotos, quando com os seus F84 embateram violentamente nesta Serra  em condições de má visibilidade, precisamente no dia em que a nossa Força Aérea fazia três anos de existência.
Depois da recepção feita pelo Sr. Presidente da C.M. de V.N. de Poiares, seguiu-se no Salão Nobre desta câmara alocuções por este e pelo CEMFA.
Além de referenciarem os acontecimentos daquele dia 1 de Julho de 1955, enalteceram todo o trabalho realizado até esta data pela AEFA e o seu Núcleo de Coimbra como parte integrante da FAP.



 






A dinâmica criada até hoje pela nossa Associação, vai num futuro próximo provocar melhorias no espaço actual da Serra do Carvalho, em parceria com a C.M. de V.N. de Poiares.
Depois desta sessão, fomos até à Serra do Carvalho onde se realizou a habitual Missa campal.
Foram depositadas coroas de flores, no monumento  que sinaliza o acidente aéreo, sendo sobrevoados nessa altura por quatro F16.
Seguiu-se o Almoço Convívio, este ano já com todo o corpo da FAP presente nestas cerimónias, onde voltaram a haver discursos e troca de lembranças.
Foi um dia carregado de sentido e de emoções.
Valeu a pena termos sido ESPECIALIATAS na nossa FAP.

ESPECIALISTAS SEMPRE.

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Voo 3521 HOMENAGEM AO PILOTOS FALECIDOS NA SERRA DO CARVALHO.





Manuel Pais
Esp.EABT
V.N.GAIA

Como já vem sendo habitual, há muitos anos, a F.A.P promoveu no último dia 10.07.2016 a Missa de Sufrágio e Evocação dos pilotos falecidos em 1955 , na Serra do Carvalho. O NÚCLEO DE COIMBRA DA AEFA, em colaboração com a Câmara Municipal de V.N. de Poiares e o Centro Cívico do Carvalho levaram a efeito um ALMOÇO CONVÍVIO.










Tudo fizeram a Direcção do Núcleo de Coimbra  e a Direcção Nacional da AEFA para que as Entidades oficiais os Especialistas, e suas famílias​ e os habitantes locais se sentissem satisfeitos e orgulhosos de uma participação de " encher o olho ".
Estão, por isso , de Parabéns os Dirigentes do Núcleo e D.N , porque no final a unanimidade dos elogios foram , sem dúvida , bem merecidos .
E para que se registe este evento, junto  algumas fotos para memória futura .
Abraço
M.Pais

Voo 3520 PROCURO COMPANHEIROS DA FAP.


José Fernandes
Esp.MMA
Cascais


Boa tarde;
Por várias razões perdi o contato com os meus anteriores camaradas, agradeço e se possível me possam dar uma ajuda na sua localização;
O meu nome é;José Garcia Fernandes
Morada; Cascais
Tlem.966404209
Entrei para a Força Aérea em 1961,recruta e curso de Mec.Material Aéreo na BA2-Ota.
BA 4 1962/1963.
Bissalanca Guiné Bissau Mecânico dos Dakotas até 1965.
S.Jacinto Aveiro, disponibilidade 1965.
Agradeço uma vez mais,qualquer informação útil.
Melhores cumprimentos.
José Garcia Fernandes

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Voo 3519 CERIMÓNIAS FÚNEBRES DOS CAMARADAS FALECIDOS NO DIA 11.07.2016 NA BASE AÉREA nº 6,MONTIJO



Boa tarde meus caros amigos.
Em relação ao assunto em epígrafe cumpre-me informar o seguinte:
Hoje (14.07.2016)

 (9:30h) uma delegação da AEFA, coordenada pelo Jorge Couto e João Carlos estarão no velório onde depositarão coroas de flores.
Amanhã(15.07.16)

12:00h O José Sousa irá à missa de corpo presente, no Mosteiro dos Jerónimos.
17:30h O Núcleo do Algarve fará enviar uma delegação a Aljezur para o funeral.
Anexo nota oficial sobre as cerimónias.
Grande abraço

Informa-se que  hoje, 5ª Feira, 14 de Julho, decorrerá na Igreja da Força Aérea (São Domingos de Benfica), a partir das 18H00, o Velório dos militares falecidos no acidente do C130, na BA6.

A Missa de Corpo Presente, terá lugar na 6ª Feira, 15JUL, pelas 12H00, na Igreja dos Jerónimos.

Os Funerais realizar-se-ão como se indica:
TCOR / PILAV – Fernando Castro » Cemitério da Amadora (14H15);
CAP / PILAV – André Saramago » Cemitério de Benfica (13H30);
 SAJ / MARME – Amândio Novais » Cemitério de Aljezur (17H30).
 Sem prejuízo de eventuais serviços de transportes organizados por outras  Unidades, a UAL garante o transporte  de Alfragide para os Jerónimos, com saída às 11H20.
Posteriormente dos Jerónimos para os Cemitérios indicados, pelo que os passageiros devem tomar o autocarro respetivo logo à saída de Alfragide, para facilitar a coordenação destes transportes.
Existirá também um transporte de regresso a Alfragide, após a Missa, para quem não quiser deslocar-se a nenhum dos Cemitérios.
Amaral, Maj
GABCEMFA


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Voo 3509 COMUNICADO DA FAP SOBRE O ACIDENTE NA BASE AÉREA nº6, MONTIJO;NO DIA !! DE JULHO DE 2016




Comunicado de imprensa Acidente com aeronave C-130H: ponto de situação 13 de julho de 2016 Na sequência do acidente com uma aeronave C-130H, ocorrido a 11 de julho de 2016, na Base Aérea N.º6, no Montijo, a Força Aérea informa que: O militar com lesões graves continua internado no Hospital de São José, em Lisboa, encontrando-se estabilizado. Mantém-se, porém, o prognóstico reservado. Os três feridos ligeiros, assistidos no Hospital das Forças Armadas, receberam alta hospitalar durante a tarde de ontem. Considerando as conclusões preliminares da Comissão Central de Investigação da Força Aérea, e face às informações entretanto veiculadas por alguns órgãos de comunicação social (OCS), esclarece-se o seguinte: O acidente ocorreu durante uma missão de treino para qualificação da tripulação, ainda na corrida de descolagem, sem que esta se tenha verificado. Da parte da tripulação, não houve reporte de qualquer situação de emergência. A aeronave imobilizou-se fora da pista, incendiando-se de imediato, o que resultou na sua perda total. Os quatro militares que conseguiram sair da aeronave após a sua imobilização fizeram-no pelos seus próprios meios, não tendo, em qualquer momento, regressado ao avião. Foi posteriormente confirmada a presença das três vítimas mortais no interior da aeronave. As questões de natureza técnica avançadas por alguns OCS como causa do acidente têm, neste momento, caráter especulativo, na medida em que, da investigação em curso, não resultou ainda qualquer conclusão neste âmbito. A Força Aérea prestará mais informação à medida que outros factos venham a ser apurados.
Voo de Origem:

EMFA

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Voo 3508 A FAMÍLIA FAP,ESTÁ DE LUTO.




O Comando do Blog dos Especialistas da BA12,e todo o seu efectivo  apresentam à Força Aérea Portuguesa as mais sentidas condolências pelas perdas humanas hoje verificadas na Base Aérea N.º 6.
A Sua Excelência o Chefe de Estado Maior da Força Aérea, ao Excelentíssimo Comandante da Base Aérea N.º 6 e aos familiares dos nossos camaradas vitimados o nosso mais profundo respeito e comiseração.

João Carlos Silva
Mário Aguiar
Paulo Moreno
Victor Barata


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Voo 3507 FILME "CARTAS DE GUERRA"

Boa tarde Sr. Victor Barata,

Vi que tem um blog Especialistas da Base Aérea 12 - Guiné 65/74 (http://especialistasdaba12.blogspot.pt/) que escreve sobre a Guerra Colonial.

Contacto-o porque o filme CARTAS DA GUERRA de Ivo M. Ferreira, apresentado em estreia mundial na Competição Oficial da Berlinale 2016, terá estreia comercial em Portugal no dia 1 de Setembro 2016, e achamos que o filme é do interesse dos ex-combatentes do Ultramar.

Gostaria de saber se posso contar com a sua colaboração para divulgar o filme?
O filme estará em várias salas pelo país fora, portanto o mais simples será enviar-lhe uma lista das salas, assim que ela estiver fechada (julgo que será apenas durante o mês de Agosto).

Deixo-lhe abaixo todas as informações sobre o filme:



Sinopse:


CARTAS DA GUERRA adapta uma obra do escritor António Lobo Antunes, composta por cartas que este escreveu à mulher, Maria José, durante o período em que esteve em serviço na Guerra Colonial.
Longe de tudo que ama, escreve cartas à mulher à medida que se afunda num cenário de crescente violência. Enquanto percorre diversos aquartelamentos, apaixona-­se por África e amadurece politicamente.
A seu lado, uma geração desespera pelo regresso. Na incerteza dos acontecimentos de guerra, apenas as cartas o podem fazer sobreviver.

Link do trailer e imagens do filme:
http://osomeafuria.com/films/3/70/


Agradeço desde já a sua atenção e fico a aguardar o seu feedback. Se tiver alguma dúvida ou alguma sugestão, por favor, não hesite em contactar-me.

Cumprimentos,


Marta