terça-feira, 15 de setembro de 2015

Voo 3407 ESQUADRAS DA FORÇA AÉREA - ESQª 201 "FALCÕES"

AERONAVE


ESQUADRA

Foi em 4 de fevereiro de 1958 que nasceu a Esquadra 50 “Falcões”, tendo como primeiro comandante o Capitão Piloto Aviador Gualdino Moura Pinto.
Para lema adotaram “Guerra ou Paz Tanto nos Faz” e para símbolo foi escolhido o “Falcão Peregrino”.
A 11 de setembro de 1958 a Esquadra passou a designar-se por Esquadra 51, devido à então revisão do sistema de numeração das Unidades da Força Aérea.
No dia 22 de setembro, realizou-se o primeiro voo de um piloto português em F-86F, primeira aeronave que equipou a esquadra dos Falcões. A 24 de setembro o mesmo Piloto passa pela primeira vez a barreira do som em Portugal.
Neste período, foi igualmente reativada a patrulha acrobática “Dragões” operando, agora, os F-86F.
Em 1961 a Força Aérea efetuou o destacamento de 8 F-86F da Base de Monte Real para a Guiné-Bissau denominando-se este movimento de “Operação Atlas”. Até 1963 as missões operacionais sucederam-se, num total de 577, consolidando conhecimento e atenuando a ameaça que constituía a utilização dos Mig-15 e Mig-17 pela Guiné-Conakri contra a Guiné Portuguesa.
Em 1974, a reestruturação que ocorreu na Força Aérea levou à constituição do Grupo Operacional 51 na BA5, dando origem, em 1978, a uma renomeação dos “Falcões” para, agora, "Esquadra 201".
Os Falcões continuaram a operar o F86F até 1980, com o último voo a 30 de junho, somando um total de 60.000 horas de voo, com esta plataforma em tempo de Paz e no teatro de operações Ultramarino, onde pereceram cinco Pilotos Aviadores.
Em 24 de dezembro do mesmo ano, com a chegada dos primeiros A-7P Corsair II, os “Falcões” passaram a designar-se Esquadra 302 e, ao longo de 15 anos, efetuaram cerca de 30.000 horas de voo, equipados com esta nova aeronave.
Em 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos então modernos F-16 A/B, a Força Aérea decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea.
Em 1998, e apenas 4 anos após o início da operação com os F-16, o Governo Português decidiu pelo destacamento de três F-16A para a Base Aérea de Aviano, em Itália, para integrarem a operação “Allied Force”, no âmbito do conflito armado do Kosovo, tendo sido realizadas um total de 270 saídas operacionais perfazendo 1.130 horas de voo.
No ano 2000, a Esquadra 201, destacou 6 aeronaves F-16A, para a base aérea de Nellis, no deserto do Nevada, EUA, afim de participarem no exercício “Red Flag”, considerado como o exercício de referência para a aviação de caça.
Após os atentados terroristas do 11 de setembro, o estado de prontidão do alerta de Defesa Aérea foi alterado para dar resposta a um nível de ameaça considerado elevado.
Merecem também uma referência as missões, de Defesa Aérea, que os Falcões têm desempenhado em “Eventos de Alta Visibilidade”, como foi o caso do Euro 2004, cimeiras Ibero Americanas, cimeira da Organização Tratado Atlântico Norte (NATO), visita Papal, e outros eventos, ao mais alto nível, que se realizam em Portugal, impondo zonas de exclusão aérea.
Recentemente, no período de novembro a dezembro de 2007, a Esquadra 201 integrou um Destacamento Aéreo Nacional para a execução da missão de Policiamento Aéreo NATO, sobre os Estados Bálticos.
A 26 de maio de 2011 a Esquadra 201 passou a operar, oficialmente, com a plataforma F-16 MLU.
Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.
Falcões - Há mais de meio século a servir a Nação cumprindo o lema:
“Guerra ou Paz Tanto Nos Faz”.

Missão

Executar operações de defesa aérea e de ataque convencional.

Elementos de Missão

Operações de luta aérea defensiva;

Operações de luta aérea ofensiva;

Operações de apoio a forças terrestres e marítimas




Descrição do Patch

O escudo tem uma forma singular distintiva dos Falcões. A divisa na periferia do escudo, centrado, sobre fundo dourado, em letras maiúsculas, de negro: "GUERRA OU PAZ TANTO NOS FAZ".
O falcão em voo picado exprime o expoente máximo da aviação de caça. Gracioso e letal.
O sol radioso alude para força e energia.
Os rastos conferem dinamismo e remetem para o incessante serviço em prol da nação.
A divisa - « GUERRA OU PAZ TANTO NOS FAZ » é, no jargão dos Falcões, a expressão da sua vontade férrea e busca contínua da perfeição, sendo alusivo ao elevado espírito de dedicação e profissionalismo com que os Falcões abordam qualquer missão.
O azul de fundo representa o ar e o espaço, simboliza a lealdade e o zelo.
O ouro da periferia do escudo significa a nobreza, a força e a sabedoria.
O escudo dos Falcões é o mesmo desde 1958 tendo apenas mudado o número da esquadra conforme os ditames organizacionais (Esquadras 51, 302 e 201).




Guião de Mérito da esquadra

O guião de mérito é azul com uma águia de ouro; bordadura de ouro carregada de uma folha de palma verde em cada flanco; no chefe da bordadura a designação Esquadra 201, Unidade onde foram praticados os feitos de mérito excepcional, foram distinguidos com uma condecoração de categoria igual ou superior à Medalha de Ouro de Serviços Distintos; no contra-chefe da bordadura a designação DEZ1998 - JUN1999, identificativa do período em que os ditos feitos foram praticados. O guião é de tecido de ouro, bordado, quadrado e mede 0,75 m de lado.

Simbologia das peças

A águia simboliza o voo e o poder no cumprimento da missão.

As palmas são ornamentos de mérito.

Simbologia das cores e esmaltes

O azul a lealdade e o zelo, perseverança e fidelidade.

O ouro a firmeza e a constância.

Origem do Voo:

EMFA

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