AERONAVE
ESQUADRA
Foi em 4 de fevereiro de 1958 que nasceu a Esquadra 50 “Falcões”, tendo como primeiro comandante o Capitão Piloto Aviador Gualdino Moura Pinto.
Para lema adotaram “Guerra ou Paz Tanto
nos Faz” e para símbolo foi escolhido o “Falcão Peregrino”.
A 11 de setembro de 1958 a Esquadra
passou a designar-se por Esquadra 51, devido à então revisão do sistema de
numeração das Unidades da Força Aérea.
No dia 22 de setembro, realizou-se o
primeiro voo de um piloto português em F-86F, primeira aeronave que equipou a
esquadra dos Falcões. A 24 de setembro o mesmo Piloto passa pela primeira vez a
barreira do som em Portugal.
Neste período, foi igualmente reativada
a patrulha acrobática “Dragões” operando, agora, os F-86F.
Em 1961 a Força Aérea efetuou o
destacamento de 8 F-86F da Base de Monte Real para a Guiné-Bissau
denominando-se este movimento de “Operação Atlas”. Até 1963 as missões
operacionais sucederam-se, num total de 577, consolidando conhecimento e
atenuando a ameaça que constituía a utilização dos Mig-15 e Mig-17 pela
Guiné-Conakri contra a Guiné Portuguesa.
Em 1974, a reestruturação que ocorreu na
Força Aérea levou à constituição do Grupo Operacional 51 na BA5, dando origem, em 1978, a
uma renomeação dos “Falcões” para, agora, "Esquadra 201".
Os Falcões continuaram a operar o F86F
até 1980, com o último voo a 30 de junho, somando um total de 60.000 horas de
voo, com esta plataforma em tempo de Paz e no teatro de operações Ultramarino,
onde pereceram cinco Pilotos Aviadores.
Em 24 de dezembro do mesmo ano, com a
chegada dos primeiros A-7P Corsair II, os “Falcões” passaram a designar-se
Esquadra 302 e, ao longo de 15 anos, efetuaram cerca de 30.000 horas de voo,
equipados com esta nova aeronave.
Em 4 de outubro de 1993, com a aquisição
dos então modernos F-16 A/B,
a Força Aérea decide renomear os Falcões como Esquadra 201,
voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea.
Em 1998, e apenas 4 anos após o início
da operação com os F-16,
o Governo Português decidiu pelo destacamento de três F-16A para a Base Aérea
de Aviano, em Itália, para integrarem a operação “Allied Force”, no âmbito do
conflito armado do Kosovo, tendo sido realizadas um total de 270 saídas
operacionais perfazendo 1.130 horas de voo.
No ano 2000, a Esquadra 201,
destacou 6 aeronaves F-16A, para a base aérea de Nellis, no deserto do Nevada,
EUA, afim de participarem no exercício “Red Flag”, considerado como o exercício
de referência para a aviação de caça.
Após os atentados terroristas do 11 de
setembro, o estado de prontidão do alerta de Defesa Aérea foi alterado para dar
resposta a um nível de ameaça considerado elevado.
Merecem também uma referência as
missões, de Defesa Aérea, que os Falcões têm desempenhado em “Eventos de Alta
Visibilidade”, como foi o caso do Euro 2004, cimeiras Ibero Americanas, cimeira
da Organização Tratado Atlântico Norte (NATO), visita Papal, e outros eventos,
ao mais alto nível, que se realizam em Portugal, impondo zonas de exclusão aérea.
Recentemente,
no período de novembro a dezembro de 2007, a Esquadra
201 integrou um Destacamento Aéreo Nacional para a execução da
missão de Policiamento Aéreo NATO, sobre os Estados Bálticos.
A 26 de maio de 2011 a Esquadra 201 passou
a operar, oficialmente, com a plataforma F-16 MLU.
Historicamente, os “Falcões” são uma
Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só
pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela
atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.
Falcões - Há mais de meio século a
servir a Nação cumprindo o lema:
“Guerra ou Paz Tanto Nos Faz”.
Missão
Executar operações de defesa aérea e de
ataque convencional.
Elementos de Missão
Operações de luta aérea defensiva;
Operações de luta aérea ofensiva;
Operações de apoio a forças terrestres e
marítimas
Descrição do Patch
O escudo tem uma forma singular
distintiva dos Falcões. A divisa na periferia do escudo, centrado, sobre fundo
dourado, em letras maiúsculas, de negro: "GUERRA OU PAZ TANTO NOS
FAZ".
O falcão em voo picado exprime o
expoente máximo da aviação de caça. Gracioso e letal.
O sol radioso alude para força e
energia.
Os rastos conferem dinamismo e remetem
para o incessante serviço em prol da nação.
A divisa - « GUERRA OU PAZ TANTO NOS FAZ
» é, no jargão dos Falcões, a expressão da sua vontade férrea e busca contínua
da perfeição, sendo alusivo ao elevado espírito de dedicação e profissionalismo
com que os Falcões abordam qualquer missão.
O azul de fundo representa o ar e o
espaço, simboliza a lealdade e o zelo.
O ouro da periferia do escudo significa
a nobreza, a força e a sabedoria.
O escudo dos Falcões é o mesmo desde
1958 tendo apenas mudado o número da esquadra conforme os ditames
organizacionais (Esquadras 51, 302 e 201).
Guião de Mérito da esquadra
O guião de mérito é azul com uma águia
de ouro; bordadura de ouro carregada de uma folha de palma verde em cada
flanco; no chefe da bordadura a designação Esquadra 201, Unidade onde foram
praticados os feitos de mérito excepcional, foram distinguidos com uma
condecoração de categoria igual ou superior à Medalha de Ouro de Serviços
Distintos; no contra-chefe da bordadura a designação DEZ1998 - JUN1999,
identificativa do período em que os ditos feitos foram praticados. O guião é de
tecido de ouro, bordado, quadrado e mede 0,75 m de lado.
Simbologia das peças
A águia simboliza o voo e o poder no
cumprimento da missão.
As palmas são ornamentos de mérito.
Simbologia das cores e esmaltes
O azul a lealdade e o zelo, perseverança
e fidelidade.
O ouro a firmeza e a constância.
Origem do Voo:
EMFA
Sem comentários:
Enviar um comentário