quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Voo 3311 AS OBRAS DE ARTE DO ANTÓNIO SIX (40) ALPHA-JET






António Six
Esp.M.RÁDIO
Pontével





Alpha -jet
Neste caso só podemos voar dois !!!
Que pena !! e eu queria vos levar todos nestas minhas asas de papel e tinta.
Que remédio, por que o que é preciso é ir vamos neste, e vamos para bem alto para ver as vistas
Bem vindos a Bordo
Bons Voos mas sempre com muita saúde

domingo, 18 de janeiro de 2015

Voo 3310 QUEM ME PODE DAR INFORMAÇÃO DO MEU TIO AVÔ?


Sérgio Matos
Leitor do Blog

Boa noite,
Estou a contactar o vosso blogue na esperança de encontrar quem me possa ajudar.
Procuro alguém que possa ter convivido em 1962 ou anteriormente na Guiné, ou ainda no continente, com o Furr. PIL Manuel Soares de Matos, natural de Arrifana, concelho de Santa Maria da Feira, Distrito de Aveiro.
Faleceu em Maio desse ano quando o T-6 se despenhou, tirando a vida também ao Ten. PIL José Cabaço Neves.
A única informação que encontro sobre o acidente está num pdf com a listagem dos aviadores falecidos em missão.

“Furr. PIL Manuel Soares de Matos (T-6)  G AB 2 (T6-G #1677)  Tabanca da Mina - piroga suspeita no rio corubal   Apoio FT miss recon arm bx altitude/despenh  29-05-1962 cbt”

 Não tenho mais informações ou fotos do tempo do meu tio avô no seu tempo de FAP. Seria muito importante para o meu avô que o conseguisse ajudar a recolher mais informação.
A emoção com que passados este anos ainda fala do irmão e a lágrima que lhe cai, fazem com que eu sinta uma grande vontade de conhecer mais sobre este familiar e poder fazer isso pelo meu avô. Afinal, apesar de a vida lhe ter sido retirada tão cedo, fazia na vida aquilo que foi o meu sonho de menino.
Nas minhas pesquisas reparei que há muita pouca informação referente a esse ano antecedente do inicio oficial da guerra na Guiné. Seria muito gratificante poder obter uma foto ou alguém que reconhecesse o meu familiar ou até que apenas se lembrasse do acidente e pudesse contar as circunstâncias deste.
Informações adicionais, tais como esclarecimento sobre o que é/era a Tabanca da Mina também serão recompensadoras.
Anexo fotos.





Grato pela atenção e um enorme abraço.
Continuação de umas Boas Festas.
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif


Voo 3309 DIA DA BASE ABERTA NO AM 1,EM MACEDA.







Mário Aguiar
2ºSargº.Marme
V.N.Gaia






Voo a bordo da aeronave EADS C-295M nº16710 da Esquadra 502 - Elefantes a partir do Aeródromo de Manobra 1 em Maceda, Ovar, por ocasião do Dia de Base Aberta; 62º Aniversário da Força Aérea Portuguesa

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Voo 3308 AS OBRAS DE ARTE DO SIX (39) SUPERMARINE SPITFIRE 1936





António Six
Esp.MRÁDIO
Pontével



Spitfire.
Fez o primeiro voo em 1936.
Parece que foi ontem, mas com este frio custa-me ir voar, já que faz tempo que ando a voar nele, mas hoje mesmo com o frio, estou mais contente e quente pois levo-os a voar comigo
Bom voo e muita saúde

Six 

Voo 3307 FOMOS E SOMOS!





Pompeu Bizarro
Emfº.FAP
Lisboa





Esboça um sorriso, vitrais de vida coloridos, com histórias por contar, memórias escondidas partilhadas entre amigos, intérpretes de uma guerra longínqua, obscura, esquecida. Do outro lado da barricada, real, fundamentada, verdades de mortes com nomes a negro, no granito branco dos monumentos. Amizades de data indefinida, que perduram para lá da existência, raça em extinção.


FOMOS OU SOMOS



Quando acordamos na aurora da vida
Embarcamos na carruagem da guerra.
Lutámos pelos sonhos de um futuro
Perdemos a juventude que em nós crescia
Demos a força, a entrega a razão
Em troca recebemos, a incerteza, a ignorância, o anonimato
Lutámos com armas de fogo e a força do coração
Agora empecilhos SOMOS, de um futuro que já não é nosso
Mas juntamos-nos, unimos-nos e gritamos e gritamos
Sabemos o que FOMOS
Bizarro

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Voo 3306 A MINHA HOMENAGEM Á IVONE REIS.




Santos Oliveira
2ºSargº.Ranger
V.N.Gaia





Comandantes,  Camaradas  e demais Tripulação da Nave.
Solicito a Vossa colaboração particular e e especial​ afim de ser dado conhecimento, por um ​qualquer meio adequado, á Homenageada deste(próximo)​Dia 13 de Janeiro, a Honorável Camarada Ivone Reis.


 Antecipadamente grato a todos​
 Abraços, do

Santos Oliveira

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Voo 3305 UM APELO DE UMA LEITORA



Ola boa noite Sr. Victor desculpe a pergunta mas é muito importante pra mim descobrir alguém que tenha conhecido o Sr. Carlos Alberto vinha morta espero que seja o Sr. bem é só uma esperança este Sr. foi cabo especialista da especialidade de metereologia esteve na base das lajes açores entre 69 a 71 é o que sei dele.

Obrigada e bom ano

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Voo 3304 A MORTE DE UMA CAMARADA.




Giselda Pessoa
2ºSargº.Enfª. Paraqª.
Lisboa





EM FEVEREIRO DE 1973

A preparação do livro "Nós, Enfermeiras Paraquedistas" iniciou-se há já cerca de dois anos (!) e para o efeito todas nós fomos solicitadas a dar o nosso contributo, fornecendo à equipa coordenadora textos que focassem aspectos que considerássemos importantes da nossa passagem pelo Corpo de Enfermeiras Paraquedistas.
Assim fiz, enviando alguns textos revistos cuja versão original já tinha sido publicada em blogues (caso da Tabanca Grande, Tabanca do Centro e Especialistas da BA12), outros originais, escritos de propósito para o referido livro.
Naturalmente, como podem compreender, evitei utilizar até agora este material, não sabendo o que iria ser integrado definitivamente no nosso livro. Publicado este (o que sucedeu no final de Novembro), estou à vontade para avançar com a publicação de dois ou três textos que não chegaram a ser incluídos na obra. Este é um deles, um texto original escrito há dois anos, que só agora é publicado.
Giselda
A MORTE DE UMA CAMARADA

Tive um relacionamento próximo com a Enfermeira Celeste em dois períodos diferentes. Frequentámos ambas o mesmo curso de pára-quedismo e partilhávamos os nossos momentos de folia, misturados com algumas pequenas “patifarias” inocentes próprias da nossa juventude.
Separámo-nos momentaneamente após o curso – ela foi para Angola, depois para os Açores, eu segui para Moçambique e mais tarde para a Guiné. Foi aí que em 1972 a Celeste me foi encontrar novamente.
Guardo dela a imagem de uma boa profissional, brincalhona nos momentos certos e sempre boa camarada.


A sua morte ocorre no mesmo dia em que embarco para Lisboa acompanhando um grupo de evacuados. 
O pedido de evacuação surge à hora de almoço e a Celeste avança para o DO-27. Embora não fosse procedimento aprovado o avião já tinha o motor a trabalhar – o que aliás era usual, para diminuir o tempo até à descolagem. 
Nunca se poderá explicar o sucedido, mas o facto é que, depois de ter colocado o material de evacuação na parte traseira do avião, pela porta traseira do lado esquerdo, a Celeste decide passar por baixo do avião – entre o trem dianteiro e o motor (a rodar) – para ocupar o banco da frente (do lado direito) ao lado do piloto.
 Pensa-se que poderá ter tido uma desconcentração ou
uma falta de equilíbrio, tendo sido atingida pela hélice do DO, o que lhe provocou morte imediata. 
Sem saber do sucedido na Guiné eu tinha entretanto efectuado a minha ida para Lisboa acompanhando os evacuados e como era norma fui apresentar-me na Direcção do Serviço de Saúde, na Avª da Liberdade. Estranhamente o Director não me quis receber, tendo a sua secretária sugerido que eu fosse falar com a minha colega que estava ali colocada. Quando ela me viu, não conseguiu dizer nada, apenas se rindo com um riso esquisito. Quando eu lhe perguntava o que é que se passava continuava a rir-se, não conseguindo falar. Acabou por ser a secretária a informar-me da morte da Celeste. Saí dali meio em choque e apenas me lembro de ter chegado à beira do Tejo, bem longe do AT1 (Portela), onde pretendia dirigir-me para marcar a viagem de regresso à Guiné.
Novamente na Guiné, por mais que uma vez fui interpelada por pessoal que estava plenamente convencido de que eu é que tinha morrido naquele acidente. Isso terá sido devido também ao facto de eu ter arrancado para Lisboa nesse mesmo dia e deixar de ser vista na Base e nos locais onde normalmente me deslocava.

Deu-se o caso de, passados já uns meses, quando num Boeing da FAP regressava à Guiné após uma deslocação a Lisboa, ter sido solicitada para dar apoio a um dos militares assistentes de cabine que repentinamente se tinha sentido mal. 
Recuperado este, ainda pálido da emoção sentida, disse-me que pensava que o acidente tinha sido comigo e que ao longo de todos aqueles meses tinha ficado convencido (pelas conversas com outros) que eu tinha morrido naquele dia.
Como se deve calcular, o piloto envolvido neste acidente ficou bastante abalado com a ocorrência, tendo eu sentido a necessidade de, no dia-a-dia na Base e nos transportes para casa, lhe dar o apoio que sentia ser-lhe necessário, até porque percebemos que ele considerava haver da nossa parte um comportamento mais distanciado após o sucedido. Compreendíamos todas que uma situação como esta apenas sucede a quem lá anda e que era necessário ajudar o piloto a ultrapassar este trauma. Penso que tal foi conseguido pois o piloto em causa acabou por continuar a voar, cumprindo a sua comissão de serviço até ao fim.  

Giselda Pessoa

domingo, 4 de janeiro de 2015

Voo 3303 AS OBRAS DE ARTE DO SIX (38) NORDATLAS 1062015






António Six
Esp.MRÁDIO
Pontével




FELIZ 2015

Faz tempo que andava afastado da vossa companhia, por motivos de saúde.
Nada melhor, para começar o novo ano que este avião cheio de desejos de coisas boas para todos , mas que bem será mais preciosos que a saúde ???
Aqui fica para todos este meu desenho e desejo MUITA SAÚDE e que todos os vossos desejos se concretizem.
Bons Voos

Six

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Voo 3302 AMINHA PASSAGEM DE ANO (1962/63) EM BISSALANCA,GUINÉ.






Fabricio Marcelino
Esp.MMA
Leiria




Com os votos de Boas Festas,não quero deixar passar esta data, sem partilhar convosco, mais uma vez,fotos da minha passagem de ano 1962/63,na Guiné em conjunto com outros colegas,alguns conhecidos de muitos de vós.
Infelizmente alguns dos que estão nas fotos já faleceram,tais como o comandante,então Cap.Pilav.Almeida Brito,o Alf.Pilav.Geada,o Alf.Pilav.Barbosa e provavelmente alguns mais.Curvo-me respeitosamente em suas memórias.
Foi uma passagem de Ano fora daquilo que estávamos habituados.



O nosso Comandante,o então Cap. Pilav. Almeida Brito,no final do jantar,bem regado,ordenou-nos em voz de comando,que nos devíamos munir de pelo menos uma garrafa vazia cada um.
Após a caça às garrafas,alguns levavam mais de que uma.
Ordenou-nos a saída do restaurante e a nossa formatura na rua,"armados" com garrafas.
À sua voz de comando,lá fomos a marchar,cabos,sarg. e oficiais,rua abaixo até junto da estátua de Nuno Tristão.
Uma vez chegados, mandou virar todos os militares (à civil),para a referida estátua e, à sua voz, todos atiramos as garrafas à estátua do pobre (1)Nuno Tristão.
Houveram até alguns colegas que subiram à mesma e, tudo decorria em bom convívio de camaradagem,até que a certa altura apareceram elementos da PIDE e tudo passou a ser diferente.Com muita sorte safamo-nos,mas não nos podemos esquecer que éramos militares e estávamos em guerra!
Que 2015 seja melhor para todos nós.

Um abraço
Fabrício Marcelino
(1)- Como todos sabemos,Nuno Tristão, descobriu a Guiné em 1445,mas ó um ano mais tarde passou a ser povoada.


Voo 3301 OS DESEJOS DOS NOSSOS VINDOIROS (1)





Bom dia e Boas Festas.
Esquadra 101 a voar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Voo 3300 A QUEDA DO DORNIER DO 27 - 3459.




Carlos Juzarte Rôlo,
Capitão-de-Mar-e-Guerra.
Portalegre





Camaradas
Boa noite, esperando terem passado um Bom Natal e que advenha um óptimo 2015.
Encontrei no Vosso blog uma página referente ao DO que “alodou” na Guiné em 1973, com uma narrativa e algumas fotos do sr. Cor. Pessoa.
 Passados todos estes anos foi uma surpresa rever-me, de repente, naquele lodaçal, mais para o verde escuro, que para a côr que uma foto tão antiga nos transmite.
Por achar ser de possível interesse transcrevo algumas recordações desse dia e anexo umas fotos, agradecendo, que se tiverem mais algumas, me enviem cópias..

Recordo muito bem a operação e as razões da mesma.
Os Strella haviam começado a dar que falar,  que o diga o Cor. Pessoa, o primeiro piloto a ser atingido. Do vosso blog verifico a data, 25 de Março de 1973.
Quando a 17 de Novembro de 1973 o DO ficou sem motor, por avaria e, com bem diz o Cor. Pessoa “alodou”, entrou pelo Estado Maior do Comando da Defesa Marítima da Guiné (CDMG)o Sr. Ten. Cor. Lemos Ferreira, 2º Comandante da FAP na Guiné, para acertar detalhes referentes à recuperação do DO. A  FAP precisava de recuperar o avião para poder determinar, com precisão, a causa da avaria, para além de outras razões.
A unidade de Mergulhadores Sapadores que eu comandava e que faria parte da força de resgate do avião, tinha um historial de cooperação longo com a FAP, pelo que foi fácil acertar  com o Sr. Ten. Cor. Lemos Ferreira as melhores formas de remover o avião:

 - Trazer o DO até à grua da FAP, a embarcar numa LDG, lancha de desembarque grande, para o içar para o navio.
- Desmontar a asa e trazer o avião até aos navios, amarrá-lo e transportá-lo para Bissau.
Para nos apoiar tecnicamente embarcaria um Sargento Especialista da FAP, homem de grande qualidade, de quem infelizmente não retive o nome.
Saíram de Bissau uma LFG, lancha de fiscalização grande, e uma LDG,  que levava a bordo a grua da FAP.
Chegados ao local fomos confrontados com a impossibilidade de utilizar a grua. Optou-se, então, pelo desmontar da asa e trazer para junto da LFG, as duas partes do avião.
Logo que foi possível, condicionados pelo comprimento do dia e pelo ciclo das marés, iniciámos a aproximação ao avião em bote de borracha.  Quando a altura da água o impediu começámos um longo caminho pelo lodo, progredindo, quase a nado, naquela lama, levando connosco o Sargento Especialista da FAP, que nada preparado para este trabalho e nestas condições nem pestanejou,  e mais cabos, bidons, e uma pesadíssima  caixa de ferramentas da FAP até chegarmos ao DO.
Sete homens (seis mergulhadores e o homem da FAP) tinham em pouco tempo que desmontar a asa e trazer até ao navio a fuselagem e a asa.
A asa continha muito combustível e o primeiro passo foi começar a esvaziá-la, através dos pequenos drenos que para o efeito aquela aeronave tinha. Em simultâneo iniciou-se, cautelosamente, o desmonte da asa. O cheiro e a presença do combustível com o calor que o evaporava faziam daquela atmosfera algo de muito pouco simpático.
Conseguimos separar a asa amarrá-la a bidons, enfiar mais uns dentro do avião e pôr um ou dois na cauda.
Logo que a maré permitiu trouxemos a asa para o lado do navio e em seguida fomos buscar a fuselagem que atracámos no outro bordo. Depois foi só içá-las para fora de água e navegar.
Tudo isto foi feito no espaço de uma maré.
Cumprimentos

Carlos Juzarte Rôlo,

Voo de Ligação:

VOO 3299 – BOM ANO 2015 MÁRIO AGUIAR





Mário Aguiar
Metralha
V. N. de Gaia


Para todos os amigos e companheiros





Voo 3298 OS DESEJOS DOS NOSSOS VINDOIROS!




Rumo 2015!
A tripulação de alerta da Esquadra 552, destacada no AM1- Maceda-Ovar, deseja a todos os Portugueses um Excelente 2015.
Boas Festas!