quarta-feira, 24 de junho de 2009

VOO 1057 CONTINUAMOS A TER QUE PROCURAR BLOG'S SUBSTITUTOS DO DA AEFA!


Fernando Duarte
Secretário da Dirª Núcleo de Coimbra
Esp.MMA
Coimbra
Recebemos deste nosso companheiro o seguinte Mail:
Camaradas Especialistas,
Porque foi pedido à Direcção da AEFA, reiteradamente, que publicasse no nosso site(AEFA) a nossa resposta ao insulto de que fomos alvo,publicado no nosso site a 9 de Junho, subordinado ao tema "A NOVA DIRECÇÃO DA AEFA" sem que eles o tenham feito, não nos resta alternativa, a bem da verdade, de utilizar outras vias. Assim, o texto enviado, foi este;
NÚCLEO DE COIMBRA
Para Direcção Nacional da AEFA
Coimbra 11.06.2009
Peca por tardia a vossa comunicação, mas como diz o ditado mais vale tarde do que nunca.
È fácil criticar quando não se tem a coragem e a dignidade para resolver os problemas e em vez de isso se escrevem baboseiras e deturpações da verdade.
Comecemos pela resposta ao primeiro parágrafo. É lógico que quem compôs a lista estaria interessado em estar rodeado de elementos do Porto, poderia também ter incluído o lugar de Presidente Adjunto; assim ficariam todos perto de casa. Aqui se revela que a intenção de aglutinar todos os Núcleos foi por água abaixo, senão vejamos; de 14 elementos que compõe os corpos directivos, são 1 de Lisboa 2 de Setúbal e 1 do Algarve, sendo que da Direcção apenas há um elemento de Setúbal. Que séria conclusão poderemos tirar?
Alguém está interessado em explicar porque não existe Núcleo ou Delegação no Porto? Será por ser prático ou porque serve os interesses de alguém em particular?
Apenas numa situação estamos de acordo; é o facto de não ter aparecido mais listas a sufrágio; temos reportado isto várias vezes, assim como a situação de termos de suportar esta Direcção Nacional pelo menos por dois anos, aqueles em que terão de conduzir os destinos da AEFA, se conseguirem levar até ao fim o mandato.
È verdade que foi convidado o Presidente do Núcleo de Coimbra para o cargo de Presidente da Assembleia-geral. Não sabemos se por perfil, se por mérito próprio ou para o manterem calado.
Já é falso que o mesmo tenha aceite de imediato e é aqui que começam as vossas mentiras.
Onde se refere a Direcção Nacional ao convite feito a um elemento de Coimbra para suplente do Conselho Fiscal, que recusou também o cargo de imediato?
Estas são provas evidentes que nunca pretendemos poleiro ou protagonismo, cuja ideia, abusivamente, querem fazer passar aos Associados da AEFA.
Todos, ou melhor, só alguns sabem o que se passou com a apresentação da lista. Em vez de a entregarem no prazo estabelecido ao Presidente da Assembleia-geral, fizeram-no à
Direcção em exercício na altura, não dando cumprimento ao estipulado nos Regulamentos Internos. Depois, vieram as desculpas esfarrapadas, dos telefonemas sem sucesso; no entanto, temos ideia do que se passou nos bastidores.
A Direcção do Núcleo de Coimbra, eleita democraticamente pelos seus associados, apenas e tão-somente é porta-voz dos Associados do Núcleo, que assim decidem as orientações que pretendem. De salientar que nas últimas reuniões o número de presenças foi bem superior aquele em que elegeram a actual Direcção Nacional; no universo de um milhar, apenas duas dezenas o fizeram, demonstrando o interesse dos Associados (?) …
È de baixo nível que venham agora os dirigente nacionais fazer comentários sobre a não presença na Assembleia-geral de 28 de Março, quando lhes foi apresentada uma Moção dando conhecimento das medidas tomadas pelos Associados. E, hipocritamente, tenham o despudor de afirmar que foi por não terem sido contemplados com lugar de destaque elementos de Coimbra. Ou os promotores – que convidaram o Presidente Carlos Ferreira – se esquecem de que o aliciaram com o “mais alto cargo” dos órgãos directivos, o qual ele recusou. Então, queremos “poleiro” ou não?
Com que direito pode haver alguém a invocar que não é Especialista aquele que está em desacordo ou não se deixa vergar ás prepotências da Direcção Nacional e em consequência, não estará interessado em unir a Associação? Simplesmente vergonhoso!
Quanto ao Regulamento Interno, foram e estão aprovados com a habilidosa redacção dada á acta da Assembleia-geral, servindo-se do voto de confiança dado para a sua elaboração e não em Assembleia como pretendem agora invocar e afirmar no comunicado. De salientar que o responsável pela elaboração desta acta é o mesmo que disse na reunião em Coimbra que pura e simplesmente colocou de parte – ignorou – o projecto de revisão do RI no qual o Núcleo de Coimbra trabalhou arduamente. Para espanto, é o actual Presidente da Direcção. Que coerência existe, quando se elogia – como tem sido elogiado – todo o trabalho desenvolvido pela comissão eleita e depois pura e simplesmente, se ignora o fruto desse trabalho? E com que intenção?
Sabemos que o “assalto” e os “golpes” têm sido vários durante os anos a fio; tem acontecido que de Direcção em Direcção a continuidade se tem perpetuado no tempo. È falso quando se diz que na AEFA tudo foi limpo e pacífico. Será que estes dirigentes se esqueceram de enunciar os casos “ Martins, Alves da Silva, Paulo Castro, Raimundo e outros?
Sejamos honestos; não tenhamos ilusões e chega de tentar passar o sol pela peneira.
Tenhamos a humildade de afirmar que assim a AEFA não mais será como dantes. Não se escudem na prepotência do “basta” para resolver os problemas que vos afligem.
Em nossa opinião o actual Regulamento Interno continua inócuo, seguindo a mesma linha de conservadorismo do anterior, aliás reconhecido pela actual Direcção, pois quase nada se modificou. E, para alterar esta situação, o Núcleo de Coimbra, no passado dia 15 de Maio, propôs á Direcção Nacional o seguinte;
 Começo imediato e diluído no tempo, de uma nova revisão do RI, de forma a contemplar a reestruturação dos Núcleos em Delegações;
 A representatividade dos Núcleos na AEFA;
 Um site mais informativo e onde a participação dos Associados possa ser efectiva.
Para o efeito, o Núcleo de Coimbra solicitou á Direcção Nacional a convocação de uma Assembleia-geral extraordinária, para tratar dos assuntos atrás citados.
A Direcção Nacional concordou com essa Assembleia mas teria que ser o Núcleo de Coimbra a pedi-la, o que na prática inviabilizaria a sua realização, uma vez que por exigência do RI será necessário 20% dos Associados em pleno gozo dos seus direitos e não a pedido da Direcção.
Nessa mesma reunião, foi ainda proposto pelo Núcleo de Coimbra uma abertura na tentativa de desbloquear as divergências, que passaria por uma representatividade dos diversos Núcleos nos trabalhos da Direcção Nacional até ao fim deste mandato. Esta proposta foi recusada de imediato.
Perante tantas recusas, o Núcleo de Coimbra irá continuar firme nas suas reivindicações, sem que nos mova qualquer intenção de “ assalto ou golpes “.
Se por principio a Direcção Nacional não responde a cartas, e/ou correio electrónico, como poderão os Associados reivindicar as suas pretensões e denunciá-las aos outros? Terão de recorrer a outros meios para fazer passar a mensagem de descontentamento. E, é o que têm feito. Por isso, não venham agora reclamar que os problemas e a roupa que a Direcção Nacional suja deva ser apenas lavada e discutida dentro de portas. Ou será que os outros blogues e grupos de Especialistas não são dignos de diálogo e ponto de encontro? Pelo contrário; tem-no sido, substituindo-se à própria Associação nesse papel e assumindo o de aglutinador e promotor do “espírito especialista”. Será que apenas é salutar falar e discutir no site da AEFA onde tudo esteve parado durante anos e mesmo agora com a pretensa reestruturação, o tempo passa sem resultados visíveis?
É tempo de acordar. Quanto mais continuarem a insistir neste rumo, mais desertores vão ter no futuro. Não basta dizer que são donos da verdade. É preciso provar; e, isso ainda não foi feito pelos actuais dirigentes, ainda que há bem pouco tempo tivessem oportunidade disso e a tenham desperdiçado.
A Direcção do Núcleo de Coimbra
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