terça-feira, 30 de junho de 2009

VOO 1068 OS 57 "ANITOS"DA NOSSA FAP.


Rui Elvas
Presidente da ANPA(Ass.Nac.Policia Aérea)
Lisboa


Camarada Victor,
Aqui vão as fotos prometidas sobre a Exposição da FAP na BA1.
Como vou lá estar até dia 5 de Julho, diz-me se precisares de alguma fotografia em particular ou em algum ângulo mais especifico.
Um grande abraço e mais uma vez muitos parabéns pelo excelente trabalho que tu e o teu co-piloto têm feito.
Um grande abraço para ti e toda a tripulação.
Rui Elvas-ANPA
Legenda: Algumas da aeronaves expostas na Base Aérea nº1,local onde decorre o evento.
Fotos:Rui Elvas
(direitos reservados)
Legenda:O Fiat-G91,(foto de cima)que do seu lado direito assinala a 75.000 horas de voo entre 1965/1993 e do lado esquerdo(foto de baixo)os nomes dos pilotos que as concretizaram.
Foto:Rui Elvas
(direitos reservados)



VB: Obrigado Rui.
Realmente é louvável a tua qualidade de PRESIDENTE da ANPA,onde deixas bem patente o teu amor à causa da Policia Aérea e à FAP.Tens que começar a dar formação nesta área,pode ser que apareçam interessados!?...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

VOO 1067 ACIDENTE MORTAL NA PISTA DE ALDEIA FORMOSA.





Rui Ferreira
Cor.Exérº. Refº. Guiné
Viseu

Olá Victor


O INSÓLITO ACONTECEU!


Qual versão da Guiné no reeditar de fenómenos e acontecimentos inacreditáveis, um dia já tarde mansa corria para se deitar, trocando o dia pela noite, um avião Nordatlas vulgo Barriga de Ginguba, roncava pista fora para abandonar Aldeia Formosa.Tomou a devida embalagem e lá vai ele a puxar pelos motores para levantar aquela cangalhada toda.Um bico-de-obra.Lá para meio da pista pachorrentas vinham as vacas dum qualquer Embaló ou Djaló no seu caminho para um merecido repouso que se adivinhava.Nada de pressas que a vida não estava para grandes correrias.E o tempo para menos.Ao longe e já meio a tirar para o escuro pareceu ao Piloto que era uma calinada, ou seja, um bando de cães.Prosseguiu como se nada fosse. Quando enfim se apercebeu que não eram cães, mas vacas, já pouco lhe valeu tentar passar por cima delas.



Legenda: O Nordatlas depois de ter atropelado as vacas.A roda de trem do lado Esqº "foice"
Foto:Rui Ferreira


Um trem de aterragem lançou bifes de vaca por tudo quanto era lado.Um desperdício do que resultou o que as fotos mostram pois o trabalho que duplicou ou triplicou com a guarda e a segurança daquele impecilho parado mesmo no meio da pista.

VB. Esta era mais uma das grandes dificuldades com que a malta da FAP se debatia,a segurança à pista contra este "inimigo". Era frequente os animais atravessarem a pista quando a aeronave rolava para proceder à descolagem,valendo muitas vezes a grande capacidade profissional dos nossos pilotos muitas vezes mal interpretados pelo pessoal terrestre. Aqui não se conseguiu,o Nord é um avião pesado.

VOO 1066 COBRAS EM MOÇAMBIQUE.




Augusto Ferreira
2ºSarg Melec/Av Inst Tete
Coimbra


Cobras de Moçambique
Caros companheiros, não querendo ficar de fora deste tema e na sequência do voo nº 1063 do nosso grande amigo José Ribeiro com o título “Gibóias em África”, aonde cientificamente nos esclarece por completo, sobre este réptil, aqui estou hoje, para vos trazer humildemente ao nosso ponto de encontro, uma foto com dois exemplares, que também quiseram ficar na fotografia, junto ás DO27 da linha da frente do AB7-Tete, numa visita que nos fizeram em 1972. Sei, pelas pequenas dimensões que tinham, que não eram Gibóias, mas que também não eram enguias de água doce. Eu sei que são mais pequenas, relativamente ás vossas, mas quem dá o que tem …
Apareceram lá sem qualquer identificação, o que levou o sistema de segurança a funcionar. A sua catalogação, fica para os entendidos.


Legenda: Visitas inesperadas na linha da frente do AB7-Tete (DO27). 1972
Fotos: Augusto Ferreira (direitos reservados)

Já que regressámos ao AB7, um pouco mais ao lado da primeira foto, tirámos outra e desta vez, em frente ao Hangar de Manutenção dos Fiat G91 e aviões convencionais, aonde a nossa presença era permanente, tanto nos serviços de manutenção como no apoio aos AM´s. Era assim naqueles tempos da Guerra Colonial.
Estou com o Cipriano MMA, junto a uma DO27.


Legenda: esq/dir Augusto Ferreira, Cipriano.
Fotos: Augusto Ferreira (direitos reservados)

Companheiros, se me dão licença, vou agora à Oficina Eléctrica, para ver se as baterias dos T6G e DO27 já estão carregadas, para as instalar.
Um grande abraço para os Administradores deste espaço, extensivo a todos os Zés Especiais da nossa Linha da Frente e aos inúmeros companheiros e amigos que nos acompanham.
Até breve
Augusto Ferreira

JC: Companheiro Augusto Ferreira, referes no teu texto”…quem dá o que tem…”, e felizmente tu tens dado muito a todos nós com as tuas participações assíduas no melhor espírito Especial.
Por esta tertúlia Linha da Frente nos vamos encontrando e “vivendo” esta histórias.

Saudações Especiais
Voos de Ligação

domingo, 28 de junho de 2009

VOO 1065 INSENSIBILIZAÇÃO OU EMBRUTECIMENTO?



Américo Silva
Esp.MARME Guiné
Angola
Caros Amigos
Riquíssima matéria para estudo de psicólogos, é certamente o comportamento humano durante o seu envolvimento em guerras e outros fenómenos idênticos. Tenho a consciência que todos quanto cumpriram serviço militar nas ex-províncias ultramarinas, uns mais do que outros, sentiram na “pele” os efeitos directos da guerra em que nos vimos envolvidos, ao longo de mais do que uma década.
Isto vem a propósito do conteúdo do texto da mensagem do nosso amigo Miguel Pessoa (voo nº 1062), no que respeita à insensibilização ou embrutecimento dos nossos comportamentos.
Recordo-me perfeitamente, de quando cheguei à Guiné em Junho de 1970 e comecei a ter contacto visual no dia-a-dia com as chegadas de feridos à “placa”, muitos dos quais com ferimentos terríveis, enfim, imagens que me impressionavam muito, ao ponto de me impelirem a afastar para não as ver, pois isso mexia bastante com a minha estrutura psicológica e o meu carácter.Com o decorrer do tempo e pela participação mais directa e activa no conflito, vi completamente alterado o meu estado de espírito e comportamento, a “tal” insensibilização ou embrutecimento, face aos acontecimentos diariamente vividos, ao ponto de me recordar em presenciar a chegada de alguns feridos em Do-27, transferidos de imediato para Al.III, que os transportaram para o Hospital Militar em Bissau, com todo aquele aparato e isso não me tirar o apetite nem interromper a comida de uma sandes de queijo, acompanhada de coca-cola gelada, adquirida ali no bar improvisado do hangar dos Fiats, como se recordarão.Com o passar do tempo e já depois de ter regressado à “Metrópole”, senti-me recuperado de todos esses efeitos nefastos, sem sonhos nem pesadelos, podendo hoje afirmar que tudo não passou de um capítulo importante do livro das nossas vidas, que pessoalmente recordo com um misto de nostalgia e felicidade pelo dever cumprido.
Américo Silva
Angola
Voos de Ligação:

VOO 1064 57ºANIVERSÁRIO DA FAP.

PROGRAMA DO 57ºANIVERSÁRIO DA FORÇA AÉREA,NA BASE AÉREA Nº1 -SINTRA





A Força Aérea Portuguesa celebra este ano, no dia 1 de Julho, o seu 57º Aniversário, inserido nas Comemorações dos 100 Anos da Aviação em Portugal, e de 26 de Junho a 5 de Julho comemora a data com todos os que visitem a Base Aérea Nº 1 (BA1), em Sintra, onde se realizarão as várias actividades que assinalam o momento.
Assim, quem for à BA1, durante este período poderá visitar a Exposição Temática da Força Aérea Portuguesa onde se apresentarão, numa área coberta de 3200m2, 35 stands representativos de todas as áreas de actividade do Ramo e de algumas entidades convidadas e 4 aeronaves, um JU52, um F16, um Alouette III dos Rotores de Portugal e um Alpha-Jet dos Asas de Portugal.A Exposição Temática abriu portas ontem, dia 26 de Junho, pelas 17H30, apenas para a Comunicação Social, e a partir do dia 27, também pelas 17H30 e até às 22H30, para o público em geral.
Nos dias seguintes e até ao encerrar da Exposição Temática os horários de funcionamento serão os seguintes:

28 JUNHO – Abertura ao público 09H00 com fecho às 22H30
29 JUNHO – Abertura ao público às 09H00 com fecho às 22H30
30 JUNHO – Aberto ao público das 10H30 às 12H30, e das 15H30 às 22H30
01 JULHO – Abertura ao público às 15H30 com fecho às 22H30
02 JULHO – Aberto ao público das 10H30 às 12H30, e das 15H30 às 22H30
03 JULHO – Aberto ao público das 10H30 às 12H30, e das 15H30 às 22H30
04 JULHO – Abertura ao público às 09H00 com fecho às 22H30
05 JULHO – Abertura ao público às 09H00 com fecho às 21H00

No exterior, em 12 500m2, estarão expostas 20 aeronaves, representando a história da Força Aérea, bem como um espaço dedicado aos mais radicais com uma torre de escalada, rapel e slide. Também neste espaço poderá ser visitado o balão de ar quente dos Pára-Quedistas do Exército e o Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea (CTCFA) realizará para o público várias demonstrações com cães militares.

Programa das Demonstrações do CTCFA:

26 JUNHO – 18H00 abertura dedicada à Comunicação Social
27 JUNHO – 18H00
28 JUNHO – 11H00 e 18H00
29 JUNHO – 11H00 e 18H00
30 JUNHO – 11H00 e 18H00
01 JULHO – 18H00
02 JULHO – 11H00 e 18H00
03 JULHO – 11H00 e 18H00

O dia 1 de Julho será assinalado com uma Cerimónia Militar com desfile aéreo e das Forças em Parada que será também aberta ao público.

Programa da Cerimónia Militar:

10H00 Chegada dos visitantes ao local da cerimónia (entrada pela Academia da Força Aérea)-
11H30 Inicio da cerimónia militar- Honras militares à entidade que preside- Alocução da entidade que preside- Cerimónia de homenagem aos militares e civis da Força Aérea falecidos (minuto de silêncio e passagem de quatro F16)- Imposição de condecorações- Desfile das Forças em Parada e Desfile Aéreo, envolvendo cerca de 550 militares da Força Aérea.- Desfile das forças apeadas (cerca de 415 militares)- Desfile das Forças Motorizadas (11 viaturas)- Desfile Aéreo (várias aeronaves)
12H45
Fim da Cerimónia Militar


As Comemorações intensificam-se a partir do dia 3 com a entrada em exposição do balão de ar quente e com a chegada das aeronaves convidadas, nacionais e estrangeiras, que ficam parqueadas na BA1 para o Festival Aéreo Internacional de dia 5, elevando o número de aeronaves visitáveis para 40.
O último dia destas Comemorações será preenchido com o Festival Aéreo Internacional, em que poderão ser vistas entre as 09H00 e as 18H00, em demonstração, as Patrulhas Acrobáticas da Força Aérea, os Asas de Portugal e os Rotores de Portugal, e também patrulhas nacionais civis e aeronaves militares e civis estrangeiras, como por exemplo o caça Eurofighter espanhol.
Na organização e condução de todos estes eventos, estarão directamente envolvidos cerca de 1000 militares, com o restante dispositivo da Força Aérea em apoio de bastidores e o planeamento e execução dos mesmos (Exposição Temática, Cerimónia Militar e Festival Aéreo) foi tratado como se de uma operação militar se tratasse. A Força Aérea porá, assim, à prova e treinará as suas capacidades de resposta logística, bem como a flexibilidade e a mobilidade, características do Poder Aéreo.
A ANPA foi convidada a estar presente neste dia de abertura e pôde constatar o extraordinário empenho dos elementos da Polícia Aérea destacados para este evento.
É de realçar também, a coordenação dos meios envolvidos, tendo em conta, que se encontram Militares PA de várias unidades da FAP.
Divulguem e apareçam!!!!!

sábado, 27 de junho de 2009

VOO 1063 A EXISTÊNCIA DE JIBÓIAS EM ÁFRICA.




José Ribeiro
Esp.OPC Guiné
Lisboa

Amigo, Victor.
Em primeiro lugar, desejo que V.Exª já esteja plenamente recuperado da lesão tida.
Em segundo lugar, e para que não haja dúvidas sobre a existência ou não de jibóias em África, irei anexar a esta msg dois textos e respeitantes aos dois répteis.Apesar de ter afirmado que em Angola, numa viagem para a Barra do Rio Dande, tínhamos passado de carro sobre uma e que na Guiné não tinha conhecimento da existência de tal réptil.De facto em África não existem Jibóias(1), mas sim cobra Pitão(2), provavelmente chamada de jibóia africana ou Iran Cego, não se sabendo porque lhes dão esse nome, quando de facto, não passa de uma cobra pertencente à classe desses répteis.Como se pode constar pelos textos que anexo, por comparação, a verdadeira Jibóia existe e tem o seu habitat natural na América Central e do Sul, pertence à classe das serpentes e há diferenças substanciais em relação à cobra Pitão africana.Houve um camarada que numa msg se referiu a esse assunto e também afirmava, como eu, que as jibóias tem o seu habitat natural na América do Sul e Central, não em África.
Amigo, se assim entenderes podes publicitar esta msg, sendo que o texto publicitado e escrito anteriormente por mim e respeitante ao assunto em epígrafe, não teve nem tem, no meu parco entender, algo que posso constituir ofensa a alguém. Se assim foi entendido, peço desculpa ao ofendido, mas não foi nem será nunca, intenção de ofender ninguém, utilizando qualquer meu que seja.Assim serei enquanto vivo.
Cumprimentos especiais
A fonte utilizada foi: "Bicharada.net".








(1)Jibóia



Nome científico

Boa Constrictor

Origem
Esta serpente habita um vasto território que das Américas Central e do Sul, sendo mais encontrada nas florestas densas da Costa Rica e em toda a floresta amazónica.
O corpo da jibóia apresenta marcas de tempos passados, nomeadamente vestígios de membros posteriores, dos quais já se libertou há muitas centenas de milhares de anos.
Alimentação
As Jibóias são carnívoras, fazendo parte do seu menu favorito aves de pequeno e médio porte, pequenos e médios roedores e outros répteis, como lagartos ou outras serpentes. Sempre que come uma presa muito grande, a jibóia passa depois por um período de letargia, que pode durar semanas ou mesmo meses, até que tenha digerido todo o alimento e sinta necessidade de se alimentar de novo.

Constritora
Existem outras espécies de jibóia, mas a Boa Constrictor é a mais comum, e deve o seu nome à forma como liquida as suas vítimas, por constrição. Esta é uma forma que muitas das serpentes não venenosas utilizam para matar. Depois da emboscada levada a cabo para prender o animal alvo do seu ataque, os seu corpo fica enrolado à volta deste, começando a estrangulá-lo lentamente. Sempre que a presa liberta ara dos seus pulmões, a cobra aperta mais, até que a vítima acaba por sufocar e morrer.
Esta espécie tem hábitos de caça maioritariamente nocturnos, daí conseguir que grande parte das suas presas sejam aves, pois enquanto estas dormem e não conseguem ver, a lenta jibóia tem tempo para preparar o ataque e dominar a sua presa. Por outro lado, a grande maioria dos roedores também tem hábitos nocturnos. Deste modo, há muito alimento disponível, e a jibóia tem uma dieta rica e variada.


Reprodução
Ao contrário de outras espécies de serpentes, que deixam os seus ovos que depois irão eclodir, esta espécie é vivípara, ou seja, os indivíduos quando nascem já estão perfeitamente constituídos. O tempo de gestação é de 5 a 8 meses. O nascimento das crias dá-se por regra nos primeiros meses do ano, coincidindo com o Verão no hemisfério Sul.


Histórias
Apesar das imensas histórias sobre grandes jibóias, a verdade é que esta espécie está longe de ter exemplares muito grandes, como faz parte do imaginário popular. Extremamente pacifica e fugidia, a jibóia evita sempre o contacto com animais de grande porte, nos quais se inclui o Homem. Apesar da sua lentidão natural, esta serpente foge sempre que se sente ameaçada e, quando é apanhada desprevenida, liberta todo o ar que tem nos pulmões provocando um silvo característico, que mais não é do que uma tentativa de afastar os intrusos.”



Fonte : “Bicharada.net”.






(2)Piton Africana



Nome científica
Pyathon sebae
Outros nomes
Pitão, Jibóia Africana ou Iran cego, na Guiné Bissau.

Distribuição
Pode ser encontrada em todo o continente africano a Sul do deserto do Saara. Preferencialmente, habita nas selvas e matas, podendo ainda ser ocasionalmente encontrada na savana.

Alimentação
A base de alimentação destes animais é constituída por aves, pequenos roedores e ainda mamíferos de média dimensão.

Estado de conservação
Não corre grandes riscos de desaparecimento.

Reprodução
Estas cobras fazem posturas que chegam a ter mais de 100 ovos, depois enroscam-se sobre estes e permanecem assim durante cerca de 55/60 dias, até que comecem a eclodir. Tamanho As cobras desta espécie podem ultrapassar os 6 metros de comprimentos, embora não seja muito vulgar. É a maior cobra encontrada no continente africano, podendo um indivíduo adulto desta espécie pesar cerca de 120 Kg.

Longevidade
Esta cobra tem uma esperança de vida que ronda os 30 anos.


Fonte: “Bicharada.net”.
Voos de Ligação:

sexta-feira, 26 de junho de 2009

VOO 1062 FERRO Q.B.


Miguel Pessoa
Cor.Pilav. (Aposº) Guiné
Lisboa
FERRO Q.B.
Este texto tem o inconveniente de ser pouco preciso, pois escrevo-o apenas de memória, sem o recurso a documentos, mapas ou outros auxiliares. Também é um testemunho (limitado na sua percepção) de um simples executante que, pela sua posição na hierarquia estabelecida, desconhecia naturalmente as grandes decisões tomadas por quem orientava a guerra.
Não houve a pretensão de compilar dados históricos precisos a nível de um Arquivo Histórico, mas simplesmente referir factos, tentar adivinhar outros e transmitir o que nos ia na alma naqueles momentos.
É um facto (que suponho que muita gente conhece) que a Força Aérea efectuou diversos ataques na raia da Guiné-Bissau, em locais onde estavam estabelecidas bases do PAIGC - nunca contra as populações locais. Os danos co-laterais podem surgir nestas situações - mas desconheço se os houve nestes casos concretos.
Para além das bases de fogos do PAIGC contra aquartelamentos próximos da linha da fronteira, um dos objectivos principais foi a barcaça que transportava pessoal e material que depois entrava no nosso território pelo Corredor de Guileje, nomeadamente até Ponte Balana. Aquele meio de transporte estava localizado próximo de Kandiafara e estrategicamente defendido por anti-aéreas (AAA) localizadas em Kandiafara e Simbeli.
Tendo-se decidido interromper, ou pelo menos limitar esses movimentos, foram realizadas diversas saídas para eliminar esse meio em simultâneo com ataques às anti-aéreas já referidas, de modo a limitar a sua acção contra os outros aviões. Eram missões que impunham um certo respeito, quando se via à nossa volta a fogachada da AAA (frase presunçosa, mais própria dos cenários da 2ª Guerra Mundial, Coreia ou Vietnam, mas vou deixar ficar... embora reconheça que as pessoas possam ter tendência para exagerar a gravidade das situações em que estiveram envolvidos).
Para mim, que tive por várias vezes as funções de "marcador dos voos" da Esq. 121 (vulgo oficial de operações da Esquadra - eu era tenente, mas fui muitas vezes o 2º na hierarquia da Esquadra), cabia-me nessas funções nomear os pilotos para as missões que nos tinham sido destinadas para o dia. Calculam o meu incómodo ao indicar os nomes dos pilotos para estas missões de visível risco, sabendo que eles podiam ficar lá. "Noblesse oblige", indicando eu os pilotos, naturalmente tinha que avançar logo com o meu nome, que é assim que podemos exigir algo aos outros... E nunca tive problemas na aceitação das nomeações que fazia, embora pudesse calcular o que eles estavam a pensar (*).
Integrarmo-nos num cenário de guerra não é acto que se consiga num momento; inicialmente sentimo-nos chocados com o que sucede à nossa volta - e que foge à nossa compreensão - existindo depois uma escalada de acontecimentos que, dia a dia, nos vai insensibilizando (ou embrutecendo) e criando em nós defesas que nos levam a aceitar os riscos com um sentimento de inevitabilidade - penso que isso sucedeu com todos nós num determinado momento da nossa comissão - "o que tiver que ser será" (**). No fim, tornámo-nos pessoas diferentes, não necessariamente piores mas certamente mais cépticos (realistas?) em relação ao que podíamos esperar da vida - pelo menos naquelas circunstâncias.
Mas, voltando à nossa história: Felizmente (e também para descanso da minha consciência) nessas missões "na raia" nunca perdemos nenhum piloto. Inicialmente deslocavam-se helis para eventuais evacuações, no caso de um piloto ter que se ejectar - ficavam de alerta em aquartelamentos do sul. Mas com o tempo (e sem perdas de Fiats) cada vez se afastavam mais esses meios para a base mãe, acabando por se fazer o alerta a partir da BA12; escusado será dizer que estávamos "aviados" se tivessemos que nos ejectar sem esse apoio atempado - felizmente sabia o francês suficiente para perguntar a um local o caminho para a Guiné-Bissau...
Simultaneamente foram repetidamente atacados objectivos dentro do nosso território - nomeadamente estradas, pontes, pontos de cambança (travessia) nos rios - localizados em zonas não ocupadas pelas NT, cuja destruição permitisse limitar a progressão do IN. Este grande esforço da Força Aérea e da Esq.121 durante um determinado período do segundo semestre de 1973 (não consigo precisar datas - Setembro? Outubro?) teve resultados palpáveis, pois tanto ferro largado fez reduzir visivelmente as flagelações aos aquartelamentos, pelas dificuldades logísticas provocadas ao IN. Mas era um desgaste enorme para os aviões, pilotos, mecânicos e para a logística: havia que repôr lotes de combustível e de armamento, fazer a manutenção e/ou reparação dos aviões, dar algum descanso ao pessoal. E não poderia prosseguir eternamente, por isso com o tempo esse esforço teve que ser reduzido - com o consequente aumento dos ataques aos nossos aquartelamentos.
Miguel Pessoa

* Também não havia muitos para escolher... O nº de pilotos de Fiat era normalmente de 6 a 9, na melhor das hipóteses (se incluirmos 2 ou 3 oficiais superiores com funções de comando na BA12 e que, naturalmente, não voavam permanentemente na Esq. 121) e chegou a estar reduzido a 4 ou 5 no início de Abril de 1973, depois do abate de 2 aviões em finais de Março (com a morte de um piloto e a inibição de outro por um período de 4 meses).
** Num artigo para um jornal, já há uns tempos, um jornalista perguntava-me, tendo em conta o que eu tinha passado com a minha ejecção e posterior recuperação, se tinha sentido medo quando voltei a voar naquele território. Respondi-lhe que "sim, pois não sou inconsciente". E como, em jeito de brincadeira lhe disse que "por vezes parecia que iam dois no avião, eu e o meu medo" (frase parva para dizer a um jornalista), isto foi logo puxado para o título do artigo, deturpando o seu sentido.
O que não expliquei ao jornalista (e que lamento agora) foi que, face ao esforço que para mim representou a ultrapassagem deste episódio, no caso de vir a ser novamente atingido e ter que me ejectar (voltando a passar por tudo o que já tinha passado), eu não tinha medo de morrer mas sim de ficar vivo...


VB: Não Miguel,não precisas de recorrer a nada que não seja essa tua memória,não imagino os RAM's da mesma, mas no mínimo é superior ao "Magalhães"!
É realmente admirável como é que,depois de tudo o que sofreste com a guerra na Guiné (que eu testemunhei)ainda consigas recordar tudo e relatares episódios que muitos tentariam esquecer.
Faço-te um desafio,começa a pensar em escrever um livro. Acredito perfeitamente que a volumetria literária vai ser enorme,mas também tens tempo para tal.
Fico à espera.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

VOO 1061 UM BOM FILHO À CASA TORNA!




Fernando Castelo Branco
1ºSargºMMT Moçambique
Terceira - Açores




A FAP/OTA, FOI "MÃE"; A TERRA CHÃ "ADOPTOU-O"



AMIGOS ESPECIAIS.
Com um forte ABRAÇO de sincero “ESPECIALISTA”, cumprimento-VOS.
No ar, além do cheiro a maresia, existe também o cheiro da morcela, das cracas, das lapas e dos AMIGOS, nestes dias de Festa a que actualmente se dá o nome de SÃOJOANINAS, quando há muitos anos atrás, para QUEM se lembra e passou por cá, chamavam-se as FESTAS DA CIDADE?!...
Pois AMIGOS, vários títulos poderia dar a este “voo”, mas de MOMENTO, será este. Suponho eu, que com TODA A HUMILDADE E SENTIDO DE ESPECIALISTA, é o que mais se “enquadra”...Realmente, foi a FAP/OTA, as “CAUSADORAS”, para que passados “quarenta anos (40)”, ainda EXISTA o ESPÍRITO DE ESPECIAL, o Nosso GOUVEIA, “no nosso tempo um dos “seringas”, continua a recordar com SAUDADE, alguns anos da Sua JUVENTUDE aqui passado na TERRA CHÁ quando tirou o Curso de Enfermeiro ESPECIALISTA, NUNCA esquecendo as obrigações de ser ESPECIALISTA, granjeou AMIZADES, desde as Pessoas mais Humildes em que me incluo, ás Pessoas de nível mais Elevado, no Aspecto Material, porque Humanos continuamos a ser TODOS que ainda duram e como diz a Canção, VENHAM mais cinco. Ele Gouveia, não só OS trás, como também, “quer” aumentar o seu “stock”, é como os carros antigos dele, quer sempre mais um e desta vez, em vez de carro, quis e “obrigou-me” que lhe apresentasse o Nosso Especial ROGÉRIO NOGUEIRA, que como eu, abraçou esta TERRA, que nos ACARINHOU, mas mesmo com este MAR imenso, nunca deixamos de estar ao pé de VÓS.... A prova está nas fotos que Vos envio, uma das Bandeiras que aparece, na foto, não tem nada a ver com o Nosso Espírito de ESPECIALISTA; achamos por bem, estarmos ao pé Delas, porque nos dizem ALGO, o que infelizmente muita “boa gente”, que as deviam servir aproveitaram-se DELAS; é como diz a expressão;”o piolho no meio da farinha, já se acha moleiro”...Neste momento, o Nosso Gouveia, deve andar para os lados de Angra do Heroísmo, depois de ter visto uma Tradicional “largada de touros”; certamente, neste momento o Nosso “tripulante”, deve estar com uma mesa á frente dele recheada de favas coadas; cracas; lapas, polvo guisado, vinho de cheiro etc...e o “amanuense” aqui a pôr a escrita em dia....bem ou mal. COMANDANTES; se acharem que isto deve ir para o Blog, ponham-no se acharem que não, não me importo de “borregar”, porque de certeza haverá sempre o espírito de ESPECIALISTA a visitar ESTA casa que para mim não é um Blog qualquer, é uma Casa de GENTE que há mais tempo se devia ter encontrado....Não queria terminar sem deixar de AGRADECER o FORTE ABRAÇO, do NOSSO CARLOS FERREIRA, não se admirem estar em maiúsculas, porque foi da maneira que recebi do GOUVEIA, ele realmente é vendedor mas em AMIZADE ele é HUMILDE E SINCERO...
Um FORTE abraço, SEMPRE com Espírito de Especialista...
Fernando Castelo Branco



Legenda: O Feliciano Gouveia à chegada ao Aeroporto da Terceira e depois junto do Fernando Castelo Branco e o Rogério Nogueira.
Fotos: Fernando Castelo Branco(direitos reservados)

VB: Congratulo-me por saber que três velhos companheiros, e grandes amigos, confraternizam nessa tão linda ilha na comemoração das S.Joaninas.
Não deixarei de aconselhar o Feliciano a ter cuidado com o "clima"(não te esqueças que foste pesado à saída e vais ser pesado à chegada?!) nada se te expores a temperaturas altas.Quanto a vocês,Fernando e Rogério,peço-vos que dêem o exemplo do bom "comportamento" e controlem o vosso visitante.Obrigado

VOO 1060 O DIA DA MINHA IDA PARA A FAP.


Gil Moutinho
Fur.Pil. Guiné
Gondomar
Amigo Barata
E todos os outros


Neste dia,tinha que escrever alguma coisa.Pois,neste 24 Junho(dia de
João no Porto),mas no ano de 1970,já lá vão 39anos!,apresentou-se este
mancebo,pouco mais que 18 verdes anos,na base da Ota onde fui
incorporado.
Durante 2 ou 3 semanas,fui submetido a todo o tipo de exames e provas
para acesso ao curso de pilotagem,só faltava que nos virassem do avesso
Nesse período,a ansiedade era muita,pois todos os dias entravam e saíam
candidatos,uns contentes e outros desiludidos.A taxa de reprovações era
enorme.Portanto no dia 23 recebi a guia de marcha para a Ota,com o
almejado APTO na mesma.
Depois da apresentação na Base,deram-me licença até Outubro,onde o P2/70
começava a recruta.No 1º dia da mesma espetaram-nos nos canais de agua e
esgotos da Base,no meio de tiros com balas de borracha,para que nos
manter o mais próximo dos fedores.Lá chegamos ao fim e prestámos o
juramento de bandeira.
Depois,e após um pequeno período de licença,fui colocado em S.Jacinto
onde iniciei o curso tendo acabado o mesmo em fins de Out71 c/14,14
valores.No primeiro vôo em T6,estive para desistir,imaginem por causa do
capacete!A cada instrutor(Sarj.Aj Carvalho,o meu)calhou 3 alunos e só
havia 1 capacete para todos.Acontece que me era extremamente apertado e
durante esse vôo,no meio da praxe habitual da acrobacia e manobras
descoordenadas,só dizia mal da minha vida e no que me tinha metido.
Felizmente passou.
Terminamos o curso 12 alunos.Vinhas,Abel,Teixeira,Gaioso,Chitas,Caldeira
Pinto,Fialho,Geirinhas,Barreira,Corredeira,Vítor? e Moutinho(eu)-O que
é feito de vós?Contactai!O Caldeira Pinto e o Vítor já faleceram de
acidentes de avião.
De 8 Nov. a 6 Abr.72 fiz a adaptação ao DO e fiz operacional em T6,na
BA3.
De 6Abr.72 a 28Dez73 estive na BA12,e executei 497 missões em T6 e DO.
Bem,uma boa vintena delas foi em lazer para a praia de Bubaque.
No regresso à Metrópole,fui colocado na BA7 onde fiz o curso de instrutor
em T6 de 5Jan. a 27Mar74,tendo dado instrução até fins de Julho75.
Nessa altura,com autorização da torre,fiz um tonneau a rapar a pista,
o que não agradou a alguns superiores,alegando que dei mau exemplo aos
alunos.Fui recambiado para Sintra,onde andei a pastar na fotografia aérea
e em pleno PREC a fazer serviços de dia.
Após algum tempo,ao abrigo de um qualquer artigo do RDM,pedi transferência
para a unidade mais próxima da residência (BA7),e aparecendo lá,já estão
a ver a surpresa dos "meus amigos".Novamente em Sintra,não demorou muito
a pedir a antecipação do fim do contrato.Saí a 8 Abril 76.
Tenho muitas boas recordações de todas estas ocasiões,que são de longe
superiores às menos boas,principalmente as pessoas.Voltaria a fazer
o mesmo percurso.
Acabei por fazer um historial da minha passagem pela FAP.
Até breve

Um Abraço a todos
VB: Olá Gil.
Recordar é viver,e é verdade. O tempo que voamos juntos naquela linda "planície" da Guiné.
Do pessoal do teu curso de que falas,só tenho tido contacto com o Gaioso,é Comandante da TAP,voei já algumas vezes com ele para os Açores. Se te recordas,chegou à Guiné com o Caldeira Pinto,que faleceu pouco tempo depois num acidente aéreo com o Madeira.

VOO 1059 36 DEPOIS...


Jorge Mendes
2ºSargº Mil.ABST Angola
Coimbra
Caros e Amigos Comandantes
Foi no dia 22 de Junho de 1973 que por volta das 12 horas embarquei na Beira , no Boeing 707 da FAP com destino a Lisboa. Depois de uma escala em Luanda , passavam cerca de 5 minutos da meia noite quando senti o trem de aterragem a tocar a pista da Portela em Lisboa. 36 anos depois lembro como seja hoje a enorme felicidade de regressar a casa. E esta felicidade que mantenho hoje de ter pertencido a Forca Aérea.
Servi a Forca Aérea com todo o gosto e vontade dai o grande louvor que consta da minha caderneta militar(a parte final do louvor diz " MILITAR DISCIPLINADO E DOTADO DE SOLIDAS QUALIDADES MORAIS E DIGNO DE DE SER APONTADO COMO EXEMPLO DE BEM SERVIR").Este louvor foi dado pelo comandante da BA5 em Abril de 1971.
Em consciência servi a Forca Aérea mas jamais me servi dela .
Um abraço
Jorge Mendes
VB: Nesta altura tão conturbada da família ESPECIAL,dá para meditar um pouco...36 depois!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

VOO 1058 O PILOTO QUE SE PROCURAVA!

Couto
Alf.Pilav. Guiné

Porto





Voo 912 T6-G 1791 Madina do Boé

Caríssimos companheiros de armas:
Sou eu o Piloto que aterrou de "papo" o 1791 pela ultima vez na Guiné.
O Jorge Félix informou-me das fotos que publicaram em 16-04-2009 do seu desmantelamento.
Imaginem a surpresa. Ignorava totalmente a sua existência e emocionei-me vivamente ao vê-las. Volvidos quase 41 anos (15/06/1968) proporcionaram-me esse privilégio.Tenho várias dúvidas sobre o que terá acidentado o avião.






Na legenda de uma das fotos aparece em primeiro plano o Sargº ajud. Manuel Matacão que penso ter sido o companheiro que, gentilmente a meu pedido me recuperou o manche, que guardo religiosamente.Assim muito grato lhes ficaria pelo obséquio de me informarem dos contactos pessoais ou mails do Victor Oliveira e do Manuel Matacão.Tenho algumas histórias engraçadas para além desta que lhes poderei relatar; entre outras a intersecção de uma parelha de T-6 (eu e o Arantes de Oliveira) sobre o "corredor de Guilege" por migs 15 da Guiné Conacri.Como vós sinto-me muito honrado por ter servido a FAP e de vos ter tido como companheiros.
Couto, Alf. Mil. Pilav.-Guiné




Voos Relacionados:





VB: Amigo Couto,peço-te desculpa de não só agora publicar-mos a tua mensagem,mas fiquei à espera que me enviasses as fotos.
Como vais de saúde?
Ficamos à espera de notícias tuas.

VOO 1057 CONTINUAMOS A TER QUE PROCURAR BLOG'S SUBSTITUTOS DO DA AEFA!


Fernando Duarte
Secretário da Dirª Núcleo de Coimbra
Esp.MMA
Coimbra
Recebemos deste nosso companheiro o seguinte Mail:
Camaradas Especialistas,
Porque foi pedido à Direcção da AEFA, reiteradamente, que publicasse no nosso site(AEFA) a nossa resposta ao insulto de que fomos alvo,publicado no nosso site a 9 de Junho, subordinado ao tema "A NOVA DIRECÇÃO DA AEFA" sem que eles o tenham feito, não nos resta alternativa, a bem da verdade, de utilizar outras vias. Assim, o texto enviado, foi este;
NÚCLEO DE COIMBRA
Para Direcção Nacional da AEFA
Coimbra 11.06.2009
Peca por tardia a vossa comunicação, mas como diz o ditado mais vale tarde do que nunca.
È fácil criticar quando não se tem a coragem e a dignidade para resolver os problemas e em vez de isso se escrevem baboseiras e deturpações da verdade.
Comecemos pela resposta ao primeiro parágrafo. É lógico que quem compôs a lista estaria interessado em estar rodeado de elementos do Porto, poderia também ter incluído o lugar de Presidente Adjunto; assim ficariam todos perto de casa. Aqui se revela que a intenção de aglutinar todos os Núcleos foi por água abaixo, senão vejamos; de 14 elementos que compõe os corpos directivos, são 1 de Lisboa 2 de Setúbal e 1 do Algarve, sendo que da Direcção apenas há um elemento de Setúbal. Que séria conclusão poderemos tirar?
Alguém está interessado em explicar porque não existe Núcleo ou Delegação no Porto? Será por ser prático ou porque serve os interesses de alguém em particular?
Apenas numa situação estamos de acordo; é o facto de não ter aparecido mais listas a sufrágio; temos reportado isto várias vezes, assim como a situação de termos de suportar esta Direcção Nacional pelo menos por dois anos, aqueles em que terão de conduzir os destinos da AEFA, se conseguirem levar até ao fim o mandato.
È verdade que foi convidado o Presidente do Núcleo de Coimbra para o cargo de Presidente da Assembleia-geral. Não sabemos se por perfil, se por mérito próprio ou para o manterem calado.
Já é falso que o mesmo tenha aceite de imediato e é aqui que começam as vossas mentiras.
Onde se refere a Direcção Nacional ao convite feito a um elemento de Coimbra para suplente do Conselho Fiscal, que recusou também o cargo de imediato?
Estas são provas evidentes que nunca pretendemos poleiro ou protagonismo, cuja ideia, abusivamente, querem fazer passar aos Associados da AEFA.
Todos, ou melhor, só alguns sabem o que se passou com a apresentação da lista. Em vez de a entregarem no prazo estabelecido ao Presidente da Assembleia-geral, fizeram-no à
Direcção em exercício na altura, não dando cumprimento ao estipulado nos Regulamentos Internos. Depois, vieram as desculpas esfarrapadas, dos telefonemas sem sucesso; no entanto, temos ideia do que se passou nos bastidores.
A Direcção do Núcleo de Coimbra, eleita democraticamente pelos seus associados, apenas e tão-somente é porta-voz dos Associados do Núcleo, que assim decidem as orientações que pretendem. De salientar que nas últimas reuniões o número de presenças foi bem superior aquele em que elegeram a actual Direcção Nacional; no universo de um milhar, apenas duas dezenas o fizeram, demonstrando o interesse dos Associados (?) …
È de baixo nível que venham agora os dirigente nacionais fazer comentários sobre a não presença na Assembleia-geral de 28 de Março, quando lhes foi apresentada uma Moção dando conhecimento das medidas tomadas pelos Associados. E, hipocritamente, tenham o despudor de afirmar que foi por não terem sido contemplados com lugar de destaque elementos de Coimbra. Ou os promotores – que convidaram o Presidente Carlos Ferreira – se esquecem de que o aliciaram com o “mais alto cargo” dos órgãos directivos, o qual ele recusou. Então, queremos “poleiro” ou não?
Com que direito pode haver alguém a invocar que não é Especialista aquele que está em desacordo ou não se deixa vergar ás prepotências da Direcção Nacional e em consequência, não estará interessado em unir a Associação? Simplesmente vergonhoso!
Quanto ao Regulamento Interno, foram e estão aprovados com a habilidosa redacção dada á acta da Assembleia-geral, servindo-se do voto de confiança dado para a sua elaboração e não em Assembleia como pretendem agora invocar e afirmar no comunicado. De salientar que o responsável pela elaboração desta acta é o mesmo que disse na reunião em Coimbra que pura e simplesmente colocou de parte – ignorou – o projecto de revisão do RI no qual o Núcleo de Coimbra trabalhou arduamente. Para espanto, é o actual Presidente da Direcção. Que coerência existe, quando se elogia – como tem sido elogiado – todo o trabalho desenvolvido pela comissão eleita e depois pura e simplesmente, se ignora o fruto desse trabalho? E com que intenção?
Sabemos que o “assalto” e os “golpes” têm sido vários durante os anos a fio; tem acontecido que de Direcção em Direcção a continuidade se tem perpetuado no tempo. È falso quando se diz que na AEFA tudo foi limpo e pacífico. Será que estes dirigentes se esqueceram de enunciar os casos “ Martins, Alves da Silva, Paulo Castro, Raimundo e outros?
Sejamos honestos; não tenhamos ilusões e chega de tentar passar o sol pela peneira.
Tenhamos a humildade de afirmar que assim a AEFA não mais será como dantes. Não se escudem na prepotência do “basta” para resolver os problemas que vos afligem.
Em nossa opinião o actual Regulamento Interno continua inócuo, seguindo a mesma linha de conservadorismo do anterior, aliás reconhecido pela actual Direcção, pois quase nada se modificou. E, para alterar esta situação, o Núcleo de Coimbra, no passado dia 15 de Maio, propôs á Direcção Nacional o seguinte;
 Começo imediato e diluído no tempo, de uma nova revisão do RI, de forma a contemplar a reestruturação dos Núcleos em Delegações;
 A representatividade dos Núcleos na AEFA;
 Um site mais informativo e onde a participação dos Associados possa ser efectiva.
Para o efeito, o Núcleo de Coimbra solicitou á Direcção Nacional a convocação de uma Assembleia-geral extraordinária, para tratar dos assuntos atrás citados.
A Direcção Nacional concordou com essa Assembleia mas teria que ser o Núcleo de Coimbra a pedi-la, o que na prática inviabilizaria a sua realização, uma vez que por exigência do RI será necessário 20% dos Associados em pleno gozo dos seus direitos e não a pedido da Direcção.
Nessa mesma reunião, foi ainda proposto pelo Núcleo de Coimbra uma abertura na tentativa de desbloquear as divergências, que passaria por uma representatividade dos diversos Núcleos nos trabalhos da Direcção Nacional até ao fim deste mandato. Esta proposta foi recusada de imediato.
Perante tantas recusas, o Núcleo de Coimbra irá continuar firme nas suas reivindicações, sem que nos mova qualquer intenção de “ assalto ou golpes “.
Se por principio a Direcção Nacional não responde a cartas, e/ou correio electrónico, como poderão os Associados reivindicar as suas pretensões e denunciá-las aos outros? Terão de recorrer a outros meios para fazer passar a mensagem de descontentamento. E, é o que têm feito. Por isso, não venham agora reclamar que os problemas e a roupa que a Direcção Nacional suja deva ser apenas lavada e discutida dentro de portas. Ou será que os outros blogues e grupos de Especialistas não são dignos de diálogo e ponto de encontro? Pelo contrário; tem-no sido, substituindo-se à própria Associação nesse papel e assumindo o de aglutinador e promotor do “espírito especialista”. Será que apenas é salutar falar e discutir no site da AEFA onde tudo esteve parado durante anos e mesmo agora com a pretensa reestruturação, o tempo passa sem resultados visíveis?
É tempo de acordar. Quanto mais continuarem a insistir neste rumo, mais desertores vão ter no futuro. Não basta dizer que são donos da verdade. É preciso provar; e, isso ainda não foi feito pelos actuais dirigentes, ainda que há bem pouco tempo tivessem oportunidade disso e a tenham desperdiçado.
A Direcção do Núcleo de Coimbra
Voos Partilhados:

VOO 1056 A FARDA AZUL DA FAP


Américo Dimas
Esp.MAEQ Guiné
Angola
A FARDA AZUL.
Ao ler o texto da mensagem (voo 1052) do nosso amigo Carlos Alves e os “seus” ricos 18 aninhos..., fez-me reagir de imediato, recuando também no tempo e percorrer mentalmente aquele período das nossas vidas, onde durante cerca de um ano, alguns de nós permaneceram na Ota, durante a recruta e o curso de cabos especialistas.Se a memória não me atraiçoa, a primeira incorporação de Janeiro 1969, à qual pertenci, não na recruta, porque nesse período a farda era a chamada “pele de rato”, com o bivaque cinzento, blusão cinzento tipo flanela e as calças em sarja mesclada também de cor cinzento, mas já no curso, foi aquela que “estreou” a farda azul que até hoje se mantém.
Foi precisamente no período em que estive na Ota, no curso de MAEQ - Mecânico de Armamento e Equipamento, em companhia de um outro camarada, resolvemos ir até Bucelas, onde decorriam as festas daquela vila.A nova farda de saída, como bem se recordam, permitia o uso das calças azuis, sapatos pretos e camisa azul celeste, com aquela bola verde em fundo azul como designativo de alunos especialistas.O fim de semana prometia, pois decorriam as ditas festas de Bucelas, localidade onde o meu amigo e camarada Jorge Dionísio (MMT), natural de S. Francisco – Alcochete, possuía algumas amizades femininas.Preparados para a aventura, lá nos metemos a caminho, palmilhando primeiramente toda aquela recta desde a porta de armas até à estrada nacional, onde nos colocamos em posição para pedir boleia.Passados alguns minutos, lá apareceu uma “alma caridosa”, como sempre havia e de uma só vez nos transportou até Alverca, sem sobressaltos nem acontecimentos dignos de registo. Com a natural gratidão estampada nos rostos, agradecemos a boleia e iniciámos de seguida o trajecto final, agora de Alverca a Bucelas. Para não perder tempo, decidimos ir caminhando, contando histórias e rindo, com a boa disposição que nos era peculiar naquela idade.
Já com uma caminhada de cerca de 30 minutos e após uns quantos pedidos sem êxito, lá parou uma camioneta de carga, conduzida por um motorista, homem dos seus cinquenta e tais anos, que nos perguntou para onde íamos.Respondemos que viajávamos para Bucelas.Ele olhando para o nosso fardamento, de alto a baixo, avançou com nova pergunta:
- Vocês pertencem aquela banda de música que vem hoje tocar nas festas ?
Nós, entreolhámo-nos primeiramente com um sorriso comprometedor mas depois com o semblante carregado de convicção, respondemos:
- Nãooo, nós somos da Força Aérea!
Entrámos, sentámo-nos ao seu lado e lá seguimos todos satisfeitos para a festa.
Américo Silva
Angola
VB: Pois é Américo,esqueceste-te da linda camisa que usávamos na recruta,de pano num azul lindíssimo,lembras-te?

VOO 1055 UMA NOTÍCIA TÃO DESEJADA.


Luis Nobre
Esp.OPC Guiné
Lisboa
Meu Comandante, dás-me licença?
Em primeiro lugar, fui informado de que terá havido um acidente do qual resultou a fractura de um dedo.Por tal motivo, desejo as rápidas melhoras ........ e até porque a base não pode deixar de funcionar. Já agora e se me permites, gostaria de informar que já tive o resultado da biopsia ao meu rim, e que a mesma deu uma tipologia T1 o que dá uma esperança de vida de 90% nos próximos cinco anos.Foi, é, muito bom, este resultado dentro do quadro que poderia ter sido bem pior. Já posso respirar. Quero agradecer o teu interesse sobre o meu estado de saúde. Bem haja para ti e todos os teus, Barata.
Agora, se me permites, posso retirar-me? Retirarme-ei.
Um forte abraço deste membro da família ESPECIALISTA.
Luís Nobre
VB: Obrigado Luís.
Quero desde já dizer-te que fiquei extremamente feliz com a notícia que nos dás sobre o teu estado de saúde.Temos o Luís,dentro das suas limitações, operacional! A fé é a última coisa que se perde,companheiro.
Quanto a mim,já "voo"normalmente sem limitações.

VOO 1054 A JIBÓIA.




Cristiano Valdemar
Esp.MMA Guiné
Sobreda da Caparica







A JIBÓIA

Caro Victor Barata
Tudo de bom para ti, gostei imenso de estar no encontro onde vi pessoal que já não contactava há anos. Tenho umas fotos que irei enviar, estive fora e só agora é que posso enviá-las.Mas neste momento o que me trás aqui foi o comentário avinagrado para não dizer outra alarvidade do vôo 1035 que comentava o escrito de Miguel Pessoa sobre a Jibóia.




Junto envio uma foto que eu tirei junto à sala de pilotos da BA 12, em 72 ou 73 que foi abatida a tiro e tinha alguns metros de comprimento. Julgo ser a única foto que tenho das várias que tirei. Poderá ser uma Piton africana ou Víbora do Gabão deixo isto a especialistas de minhocas de grande porte.
Quanto ao "fotógrafo" que o Américo Dimas se refere no voo 1037 um grande abraço para ele.
Um abraço para ti e vou enviar as fotos
Cristiano Simões



Voos Partilhados:

Voo 1032 Encontros Imprevistos – Miguel Pessoa
Voo 1035 As Jibóias na Guiné – José Ribeiro
Voo 1037 A Jibóia Atropelada – Américo Dimas

segunda-feira, 22 de junho de 2009

VOO 1053 O ENCONTRO COM O EURICO FRAZÃO.


Augusto Ferreira
2ºSarg Melec/Av Inst Tete
Coimbra


Encontro com o Eurico Frazão
Estou hoje de volta à linha da Frente, para vos falar do reencontro que tive, com um antigo companheiro nosso de especialidade, o Eurico Frazão.
Aconteceu que este nosso amigo, esteve presente connosco nos cursos da EMEL e BA2-Ota depois de ter concluído o ensino liceal, quando a maior parte de nós, tinha os Cursos Industriais de Electricidade.
Não sabia bem na altura o que era 1 ampére ou 1 Ohm, tendo-se dedicado e entregado com alma e coração, para concluir o curso de MELEC/AV, porque caso não ficasse aprovado, teria que abandonar a FAP.
Enquanto nós, andávamos a passear por Lisboa e Linha do Estoril, ele estudava.
Assim foi, terminou todos os cursos, estivemos na BA5 em Monte Real em 1972, tendo sido colocado em Angola na base de Henrique Carvalho. Depois deixámos de nos contactar, ao longo de todos estes anos.
O mais interessante desta história, é que ele continuou a estudar, dentro da área das electricidades, tendo concluído mais tarde o curso de Engenharia Electrotécnica.
Foi engenheiro na EDP, estando há poucos meses na pré-reforma.
É mais um exemplo, dos bons técnicos que a nossa FAP produziu. Temos que lhe dar os parabéns.
Fui encontrar o nosso companheiro Eurico em Rio Maior, aonde tem residência, que partilha com outra que tem em Lisboa, num belo dia de sol.
Foi como devem calcular emocionante, aonde falámos da nossa vida até aos dias de hoje e da família que constituímos.
Claro que as fotos habituais, para registar estes momentos, tiveram que ser tiradas.
Aqui vos envio uma, da nossa passagem pela BA5 em Monte Real em 1972, com ele do lado esquerdo da foto, depois eu, o 1º sargento Antunes e o Aurélio Cruz.



Legenda: BA5 em 1972, esq/dir: Eurico Frazão, Augusto Ferreira,1ºSarg Antunes, Aurélio Cruz
Fotos: Augusto Ferreira (direitos reservados)


A outra que resultou deste nosso encontro.


Legenda:Rio Maior em 2009 esq/dir: Augusto Ferreira, Eurico Frazão
Fotos: Augusto Ferreira (direitos reservados)


Estes encontros continuam a ser de grande importância para todos nós, não só pelas memórias que recuperamos, mas também pelas grandes alegrias, que proporcionam estes momentos.
E venho aqui hoje falar dele, por uma razão muito simples. Que estes e os encontros nacionais, se posicionem nos mesmos modos que referi atrás. Não é preciso mais nada.
Vamos partilhar tudo isto sem protagonismos.
Nos encontros nacionais, só não pode esquecer a quem os prepara, que a grande maioria dos Zés Especiais, já não tem 17 ou 19 anos. E é preciso proporcionar algum conforto, para os que já estão nos “entas”.
Um grande abraço para a cabine de pilotagem desta aeronave, extensivo a todos os que continuam neste voo de emoções e amizade.

Até breve
Augusto Ferreira

JC: Olá Augusto Ferreira, é espectacular que muitas das vezes que nos envias as tuas mensagens é para referires o encontro com mais um companheiro dos tempos de Zé Especial.
É de louvar esta tua procura pela congregação da família Especialista.

Saudações Especiais

VOO 1052 MEUS RICOS 18 ANINHOS!




Carlos Alves
Esp.MMA Tete
Alvaiázere
21 de Junho de 2009 ou os 39 anos da 2ª/70

Faz hoje 39 anos que aterrei na Ota para o meu 1º dia de tropa. Lembro-me bem. Fato completo azul e gravata, a minha mãe fez questão que eu fosse bem vestido, o rapaz ia ser aviador, era um prestígio para a terra e para a família. Nas redondezas era o 1º a ingressar na FAP já que por aqui voluntários só para a Marinha, era o caso do meu irmão, há altura fuzileiro, veio a falecer em Angola ao serviço da Pátria.
Fazia muito calor tal como hoje. Depois de enfiados dentro dum fato de macaco ensaiamos os primeiros esq./direito. Calhou-nos o Asp. Parola como com. de secção, uma excel. pessoa. Mais ou menos ordenados numa réplica do que seria umas semanas mais tarde, fomos percorrendo os vários gabinetes da Base incluindo a barbearia onde fomos despojados dos últimos vestígios de cabelo. Confesso que quando me vi ao espelho a última coisa que desejava naquele momento era ser visto pela minha mãezinha ou algum vizinho. Tão mal ataviado eu estava para quem sonhava com uma elegante farda azul. Para piorar a situação foi-nos também distribuída uma farda cinzenta igual á que o meu pai vestiu 25 anos atrás. Não me foi dada a possibilidade de escolher o tamanho pelo que no primeiro fim de semana que fui a casa tive de fazer algum esforço para não rebentar com as calças, não falando nos sapatos que me deram cabo dos pés, parecia um aleijadinho.
Umas semanas depois lá recebemos a tão desejada farda, essa sim, até parecia saída das mãos dos melhores costureiros da época.
Já lá vão 39 anos!..
Meus ricos 18 aninhos.
Um abraço
Carlos Alves




Legenda:Esquadrilha e secção do Carlos Alves na recruta 2ª/70
Fotos: Carlos Alves (direitos reservados)



JC: Parabéns Carlos Alves e para os teus companheiros de incorporação.
Estas datas sempre reavivam as nossas memórias e nos transportam à nossa juventude e àquela nova realidade, ao sonho, à preocupação e esmero dos nossos familiares mais chegados, enfim… parece que foi ontem. Realmente o tempo voa, eu senti o mesmo no dia 6 deste mês nos 30 anos da minha recruta.
Em Força para os 40.

Saudações Especiais

sexta-feira, 19 de junho de 2009

VOO 1051 ASSIM É TRABALHAR PELA CAUSA DO "ZÉ ESPECIAL".







Jorge Almeida
Esp.MMA

Dirigente da AEFA-LISBOA
Lisboa.






Caros Especialistas
Sendo a nossa Associação estatutariamente uma entidade que deve promover a "causa aeronáutica" é com grande honra e determinação que dando letra à nossa Parceria privilegiada com a Força Aérea Portuguesa, iremos estar presentes nos 57 anos desta também nossa instituição entre os dias 26/06/2009 e 05/07/2009 na Base Aérea de Sintra, com um pequeno stand, onde estaremos à vossa disposição.Mais informamos que dando corpo à promoção da nossa causa, iremos em estreita colaboração com Juntas de Freguesia e outras instituições de carácter social e recreativo da cidade de Lisboa, levar mais de 1000 (mil) pessoas às Unidades Aéreas numa acção de verdadeira promoção e de interacção com a comunidade onde nos inserimos.Colocámos durante o mês de Maio a possibilidade de se deslocarem ao Teatro Politeama pelo preço simbólico de 7,50 euros, benesse que cresceu até ao final do presente mês.Indo de encontro a algumas solicitações foi possível conseguir junto do Teatro Maria Vitória, casa da Revista À Portuguesa, descontos de 50 % nas entradas para os nossos e suas famílias.Estamos a promover neste momento mais um evento digno da nossa Classe o qual apelidámos de "1º Arraial do Especialistas em Lisboa", cujo programa de entretenimento fará só por si inveja a muita empresa e mesmo instituição.Porque julgamos que este é o caminho a tomar na dignificação desta nossa Associação, logo da nossa Classe, aqui estamos. Mas para que isso aconteça é necessária a vossa presença não numa atitude de absentismo demolidor mas sim de presença activa e dialogante.Caro Especial, conta connosco porque nós contamos mesmo contigo.
"A Delegação de Lisboa da AEFA"

VOO 1050 F22 "RAPTOR" NAS LAJES?



Fernando Castelo Branco
Esp. MMT Moçambique
Terceira - Açores

Recebemos do nosso Companheiro Fernando Castelo Branco a seguinte notícia publicada no Diário Insular de 13 de Junho de 2009.



O ministro da Defesa confirma que Portugal aceita o treino de F-22 no espaço aéreo açoriano.Portugal aceita que os Estados Unidos da América usem a Base das Lajes para o treino de caças de combate, nomeadamente os F-22 "RAPTOR". A informação foi avançada ontem pelo ministro da Defesa.Nuno Severiano Teixeira, que se reuniu bilateralmente com o secretário da defesa norte-americano,Robert Gates,à margem da reunião da NATO, que terminou ontem em Bruxelas, adiantou aos jornalistas que os estudos realizados até agora permitem o acordo português."Esta matéria foi tratada entre as forças aéreas dos dois países num plano técnico.Foram apresentados os requisitos de natureza militar que são exigidos para fazer esse treino e houve que fazer ainda, no plano técnico, um estudo para ver como se podem compatibilizar os requisitos de natureza militar com o tráfego civil.Este trabalho foi realizado pela NAV-navegação Aérea de Portugal, que apontou no sentido de uma compatibilidade.Portanto a resposta é uma resposta, em princípio, positiva", explicou o responsável.A Força Aérea dos EUA pretendem utilizar para treino uma área de 200 por 400 milhas (274.347 quilómetros quadrados) sobre o oceano Atlântico.A criação da zona de treinos sobre o Atlântico implica a utilização da Base das Lajes para apoio logístico aos meios envolvidos em treinos, particularmente os caças avançados F-22 e os caças F-35, que ainda não entraram ao serviço.Os presidentes do Governo Regional e da Câmara Municipal da Praia já manifestaram o seu apoio à concretização destas intenções.


Fonte: Diário Insular 13 de Junho de 2009


Legenda: Noticia publicada no Diário Insular de 13 de Junho de 2009
Enviado por Fernando Castelo Branco



JC: Companheiro e amigo Fernando, daqui deste lado do Atlântico um Especial abraço para Ti.

VOO 1049 O ENCONTRO DE BEJA DA AEFA.



Pedro Garcia
3ª/69, OPC, Angola
Baixa da Banheira

Já vão um pouco fora de tempo mas não podia deixar de enviar, para publicação, a foto da representação da "Confraria da Caneca" no recente encontro Nacional da AEFA, realizado em Beja.


Legenda:Confraria da Caneca no 33º Encontro Anual da AEFA,da esqª/dirª Fialho,Pedro,Louro,Arvelos,Garcia e Salgado que deixou o caneco em casa.Falta o Ribeiro que,na altura,devia de andar a cirandar pelos Asas e Rotores.
Fotografia:
Pedro Garcia (Direitos Reservados)


Legenda: Rotores de Portugal em preparação durante o 33º Encontro Anual da AEFA
Fotografia: Pedro Garcia (Direitos Reservados)


Legenda: Rotores de Portugal em exibição durante o 33º Encontro Anual da AEFA
Fotografia: Pedro Garcia (Direitos Reservados)


Claro que as canecas não ficaram vazias, não faltou o "berde" nem os carapaus de gato assim com não faltou a satisfação por um novo reencontro.
um abraço
Garcia


JC: Companheiro Pedro Garcia, sempre em tempo. Ainda por cima porque faltava o precioso registo da Confraria da Caneca.
Ainda não foi este ano que me estreei após o desafio do João de Sousa.
Saudações Especiais.

Voos partilhados:
1039 33º ENCONTRO NACIONAL DA AEFA.1031 ENCONTRO NACIONAL DA AEFA,EM BEJA.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

VOO 1048 APELAMOS AO BOM SENSO.




O APELO DOS COMANDANTES DESTA AERONAVE
Companheiros da Linha da Frente,
Temos vindo a publicar mensagens relativas à divergência existente entre a Direcção Nacional da AEFA e o Núcleo de Coimbra da AEFA e que nos chegam de diversos companheiros, assim como temos publicado mensagens de teor mais institucional da nossa Associação, Delegação ou Núcleos. No caso concreto das mensagens relativas às conhecidas divergências, procuramos apenas informar a tertúlia Linha da Frente, mantendo enquanto Blog dos Especialistas da BA12 isenção quanto ao tema. Publicamos estas mensagens que nos chegam, na medida em que as mesmas não ultrapassem o teor da divergência de posições e não entrem por caminhos menos desejáveis. Pelos envolvidos e afinal por todos nós Especialistas.
Não consideramos muito elegante a forma como é classificada a “lavagem de roupa suja” nos sites e Blog’s. Que alternativas a AEFA dava aos seus associados para se poderem manifestar?Um site inactivo? Temos a certeza absoluta que prestamos um grande serviço aos Especialistas e à própria AEFA.
Agora que o site da AEFA tem um fórum próprio, achamos que estes temas devem ser primordialmente aí tratados e depois cada um de nós é livre de responder a essas questões no mesmo local, assim a AEFA nos mantenha a porta aberta,não excluindo depois a sua publicação nos diversos “espaços” da família ESPECIAL.
Não ignorando a preocupação que o teor destas divergências tem assumido, apelamos ao bom senso e ao canalizar de energias para soluções positivas para a AEFA e que prestigiem os Especialistas envolvidos nesta questão e que há longos anos têm contribuído para o bom desempenho da Associação, mas, também por todos os outros que se juntaram a esta “família” com todo o orgulho de ter sido Especialista.
Apelamos à criatividade e à receptividade dos órgãos sociais da nossa AEFA e do Núcleo de Coimbra para que, sem desrespeitar o mandato de que foram empossados, possam encontrar um caminho que os dignifique e também a todos os Especialistas.
“Fomos Especialistas, Ainda Somos e Seremos”
Saudações Especiais,
Especialistas da BA12