Sargº.Môr Paraquedista Guiné
sábado, 29 de novembro de 2008
587 RESPOSTA AO LANCEIRO.
Sargº.Môr Paraquedista Guiné
586 ENCONTRO DO AB 6 ALCOBAÇA.
Baixa da Banheira
Um abraço.
Garcia
585 O ZÉ DE 1972 QUE PROCURA "FAMILIARES"-
Esp.MMA 1ª/72
Caros especiais, É a 1ª vez que estou em contacto com vocês, pois pensava que este blog era só para a malta que esteve na Guiné, gostava de saber noticias do pessoal que está na foto referente à 1ª/72, 2ª secção , 2ª esquadrilha, e mandarem-me se possível a mesma foto mas ampliada, para poder identificar bem os artistas , ( está lá o saudoso Evangelista ( o algarvio), o Fivelas, que era mais fino que um fio, etc, etc Um grande abraço Matias, MMA 239/72 (Ota , Alverca, Angola, Sintra ) , forçaram-ma a sair no principio de Dez. 1975. é uma historia muito longa.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
584 ACIDENTE COM O AVIÃO DO LOGOTIPO.
António Dâmaso
Sargº.Mor Paraquedista Guiné
Odemira
Boa tarde Victor.
Tenho estado atento ao que tem sido dito sobre o assunto em questão e na minha modesta opinião, mesmo não sendo da especialidade, permitam-me que diga que se tratou de um lamentável acidente.
Sobre acidentes, sempre me foi ensinado que o material tem sempre razão, na velha máxima de prevenção aos acidentes.
Como é sabido, na tropa daquele tempo haviam muitos acidentes com armas de fogo, foi-me ensinado e eu ensinei a muitos outros o cuidado de nunca ter a arma apontada para pessoas,de preferência para o ar ou para outro lado que não oferecesse perigo quando se manuseavam amas de fogo,apesar disso sempre aconteciam alguns acidentes.
Também se dizia que todo o cuidado era pouco porque o diabo tinha disparado com uma tranca de pau.
Se alguma alusão for feita, mais ma vez digo na minha modesta opinião, esta deverá ser feita no sentido de alertar para se respeitar o material e as normas de segurança.Por exemplo: Este avião sugou um companheiro nosso, não permitam que volte a acontecer com outros aviões, observem todas as normas de segurança.
Saudações Aeronáuticas
Dâmaso
VB.Olá Dâmaso.
Embora a situação já esteja definida,não queremos deixar de registar a tua sempre útil opinião,que não é nem menos do que ficou decidido.
Obrigado.
583 A DEVIDA RECTIFICAÇÃO.
Esp. Rádio 3ª/72 Guiné
Ferreira do Alentejo
Caro amigo Victor.
Na mensagem registada com o n.º 573, no encontro de especialistas, a minha mensagem falhou, mas prontamente fui informado pelo ex-especialista MMA Arnaldo Sousa, para corrigir a falha.
Assim na dita fotografia, da esquerda para a direita, Brás (MMA), Francisco (MARME), Rodrigues (CAP. PILAV), Adelino Sousa (MMA) e Luis Martins (M/RADIO).
Assim é que está correcto.
Volto a escrever.
Da esqª/dirª Brás,Francisco,Rodrigues,Adelino Sousa e Luís Martins
Um abraço.
Luís Martins
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
582 JOAQUIM DE OLIVEIRA ALMEIDA CASTRO,MMA,A VITÍMA.
Esp.MMA 2ª/70 Tete
Depois de bater a tantas portas la consegui o nome que procurava.
Já agora deixo aqui e caso alguma vez seja necessário a forma de encontrar um assunto do género.
Arquivo Histórico da FAP telf.214 723 514 ou de pref. através do mail arquivohistorico@emfa.pt Aproveito também para te dizer que fui muito bem atendido por todos a quem me dirigi a solicitar ajuda, tanto em Monte Real ,como em Lisboa nas diversas dependências.
Ordem Aeronáutica que publica o óbito do nosso companheiro Castro.
Um abraço,até breve
Carlos Alves
VB. Carlos,esta tua persistência demonstra bem a nossa união.Nunca me canso de a por em evidência porque ela foi,é e vai continuar a ser, uma grande realidade na comunidade FAP.
A prová-lo está a tua evidência ao Arquivo Histórico da FAP,eu pessoalmente,já tive a oportunidade de testar essas qualidades destes continuadores do nosso espírito.
581-A DIFÍCIL TRANSFERÊNCIA DO ÓDIO.
Manuel Bastos
Fur.Mil. Op.Esp.Exército Guiné (Guiné)
)
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
580 ESTE JÁ CÁ CANTA!
A Força Aérea Portuguesa recebeu, no dia 18 de Novembro, na Base Aérea de Getafe - Espanha, a primeira aeronave C-295 de uma frota de 12.
O programa de aquisição dos C-295, inscrito na Lei de Programação Militar, tem como finalidade dotar a Força Aérea de aeronaves modernas, com elevada capacidade e versatilidade de emprego operacional e níveis de segurança e de protecção adequados.
Portugal adquiriu 12 aeronaves à empresa espanhola EADS-CASA, cinco das quais na versão de Vigilância Marítima, com vista à substituição da frota C-212 Aviocar.
As capacidades de carga e de autonomia da nova aeronave mais do que triplicam em relação à aeronave antecessora.
O C-295 efectuou o primeiro voo em 1998 e é operado actualmente em 11 países.
O C-295 placa da Base Aérea 4,durante o 56ºAniversário da Força Aérea Portuguesa.
579 ESTA É PARA O ANTÓNIO DÂMASO.
Esp.MMA (Canibais) Guiné
Lisboa
Barata
Junto fotografia tirada no dia 1 de Janeiro de 1973, tirada exactamente em Cufar.
A manhã já ia alta e já tínhamos deslocado pessoal para várias posições, ao fundo, em bicha de pirilau, vêm-se mais páras que tinham acabado de desembarcar do Nordatlas, iam-se agrupar ao fundo, para serem colocados na zona de Cabochanque.
Neste dia evacuei da zona cinco paraqueditas, felizmente todos sem gravidade (três atingidos com estilhaços de RPG7 nas costas e dois doentes)
Nela está o Franco Granier, eu e Alf. Piav Chinita de Mira que segura na ponta da pá
Abraços ao pessoal
Lanceiro.
578 SEMPRE IGUAL MAS,DIFERENTE!
Esp.OPC Guiné
Lisboa
577 HISTÓRIAS COM O HONÓRIO.
Então decidiu subir e diz-me, pichas segura ai o burro que eu vou tomar ar, tirou os auscultadores abre a carlinga e levanta-se, mas não tirou os Ray Ban ,escusado será dizer que os óculos dezapareceram,e depois diz-me, vamos procurar os óculos depois a coluna vai lá buscá-los. Toca de andar a rapar e óculos é mentira.
Os voos que fiz em Março 68 cerca de 80% foram com com o meu grande amigo HONÓRIO (JUBIDÉ)
Um abraço
Victor Oliveira (O Pichas)
576 IDENTIFICAÇÃO DO PILOTO.
Leitor do Blog
No dia 21.11.2008,através do nosso Post 569,este nosso leitor solicitava-nos a nossa colaboração para a identificação do piloto da foto que se junta.
Só o nosso companheiro Fitas Custodio se pronunciou,aventando o nome do Cap.Pil.Azambuja.
Hoje recebemos do José Matos o seguinte Email:
O General Pilav. (à época Cor.Pilav.) Diogo Neto um dos símbolos da nossa FAP.
Caro Victor .
Agradeço o vosso empenho na questão.
Já descobri que afinal o piloto era o Gen. Diogo Neto (à época Coronel).
A minha curiosidade pelo assunto é histórica.
Por acaso, nunca estive na FAP. Mas actualmente estou a finalizar um artigo para uma revista alemã sobre a operação dos Fiats em África e eu mais o outro autor do artigo estamos no processo de selecção de fotos. E eu tinha esta, do arquivo histórico, mas não sabia quem era o piloto, mas já descobri.
No entanto, como estou numa fase de selecção de fotos era excelente que se algum dos companheiros do vosso grupo tivesse alguma foto dos Fiat e a pudesse enviar para efeitos de publicação seria mais uma para o nosso acervo e para compor o artigo.
Enfim é mais um favor que peço.
É claro que terei todo o gosto no futuro em contribuir com algumas reflexões para o vosso blogue..
Um abraço
José Matos
Pois amigo Matos,mais uma vez vamos aguardar a colaboração dos nossos companheiros para tentar satisfazer o seu pedido
terça-feira, 25 de novembro de 2008
575 O INSÓLITO ACONTECEU.
Odemira
574 VOAR NO AB7-TETE 70/72.
Augusto Ferreira
Esp. Melec./Inst./Av Tete
Coimbra
Voar em Tete 72/74 Companheiros, estou aqui hoje, num novo regresso ao AB7-Tete, para contar, como é que se voava por lá naqueles anos, no que respeitava à altitude.
Em 1972 quando cheguei, ela ainda se atingia à vertical do AB7, por vezes até aos 9 mil pés na DO27 e depois lá seguíamos a rota programada.
Bastas vezes, descolávamos nela, com quarentas e tais graus ao nível da pista e passados alguns minutos, já estávamos lá em cima a bater o dente, pois a pressão tinha baixado entretanto com a altitude e os nossos aviões de guerra, como é sabido, não tinham isolamento térmico, nem eram pressurizados.
Lembro-me das descolagens no velhinho NordAtlas, em que a inclinação na subida era tal, que nós amarrados lateralmente, aos bancos de lona do avião, conseguíamos ver, através dos dois óculos ovais, colocados em cada uma das portas de fundo, a pista da qual tínhamos descolado, que se ia tornando cada vez mais pequena, à medida que íamos subindo.
Isto em alturas, em que o avião não levava carga, pois ela ficava logo ali á frente do nosso nariz, rigidamente fixa ao chão do avião, tapando-nos a vista, inclusivé dos nossos companheiros, que viajavam sentados do outro lado.
Nos anos que se seguiram, com a utilização dos mísseis terra-ar SAM-7 pela Frelimo a estratégia de voo alterou-se, passando a voar-se a baixa altitude, por vezes a rapar a copa das árvores. Esta situação, trouxe novos problemas, para os pilotos e tripulação, pois as aeronaves, ficaram ao alcance de armas automáticas e tivemos algumas atingidas e vítimas mortais, quando por vezes se sobrevoavam zonas, aonde estavam implantas "machambas", para apoio logístico dos guerrilheiros da Frelimo.
Para qualquer eventualidade, sempre que saíamos na DO27, levávamos sempre a G3 com carregadores e a respectiva ração de voo.
Estou a enviar-vos uma foto dessa altura, com um piloto do qual não me recordo o nome, numa chegada ao AB7- Tete com as ditas ao ombro.
Foi por estas situações, que passámos e vivemos, nos nossos já longínquos 20 anos, numa guerra, que tantos sacrifícios e riscos nos fez correr e que nos marcará para sempre.
Para ti Barata o forte abraço habitual, extensivo a toda a Tertúlia da Linha da Frente.
Augusto Ferreira
573 19.06-1999 XIII ENCONTRO ANUAL DE ESPECIALISTAS NA BASE AÉRA 2
Esp.M.Rádio 3ª/72 Guiné
Ferreira do Alentejo
Caro amigo Victor.Boa tarde,
Aqui deixo esta fotografia referente ao XXIII Encontro Anual de Especialistas na Base Area Nº 2 na Ota, em 19 de Junho de 1999.
Especialistas que estiveram na BA 12 - Guiné até 1974, na manutenção dos Fiat`s G-91, a confraternizar com o ex-Capitão Piloto Aviador Rodrigues (Major General) representando o Estado Maior da Força Aérea.
Da esquerda para a direita, Brás (MMA), Francisco (MARME), Rodrigues (PILAV), Adelino Sousa (MARME) e Luís Martins (M/RÁDIO).
Um abraço
Luís Martins
572 ASSEMBLEIA GERAL DA ANPA.
Rui Elvas
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
571 BA 12 ESCLARECIMENTO.
570 IDENTIFICAÇÃO DO PILOTO.
Fitas Custódio
Cap.Téc.Melec/Inst./Av. Guiné
Leiria
Amigo Barata
O piloto que o José Matos pretende identificar, com 95% de certeza, é o Cap. Azambuja, Comandante da 1ª Esquadra dos Escorpiões colocada em Tete.
Um abraço do
Fitas Custódio
VB.Olá Companheiro.
Antes de mais quero manifestar o meu contentamento pelo teu regresso a esta NOSSA casa,pois é sempre com grande ansiedade que gostamos de saber notícias que connosco compartilharam parte da sua vida.
Por outro lado agradecer a prontidão ada resposta para o José Matos.
569 IDENTIFICAÇÃO DO PILOTO.
Leitor do Blog
Caro Victor
Tenho uma foto de um piloto ao lado de um Fiat G.91 na guerra de África que precisava de indentificar.
Pedia-lhe, por isso, o favor que através do seu blogue a mesma fosse divulgada de forma a saber quem é o piloto na foto.
José Matos
VB.Este nosso leitor solicita em quem souber o nome deste nosso companheiro o favor de o informar através deste nosso Blog.
As imagens que nos mandou não são muito identificáveis,tentamos aumentá-la mas fica muito distorcida.
Vamos então esperar que cheguem as respostas.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
568 ATAQUE A BISSALANCA BA12.
Victor Oliveira
Esp.Melec/Inst./Av. 1ª/66 Guiné
Caneças
VB: Hoje mesmo falei com este nosso companheiro que estava um pouco surpreso pelo facto de nos ter enviando à algum tempo as notícias que a seguir transcrevemos e não as publicar-mos.
Tive então oportunidade de lhe dizer que não é normal isso acontecer.
Todos os email's que nos enviarem,desde que respeitem as regras do Blog,são integralmente publicadas,estas não o foram porque na realidade não nos chegaram.
Tudo esclarecido como bons Zés Especiais,e aqui estão as "desertoras".
Primeira:
Amigo Victor, como sabes sou periquito nestas coisa da internet.
Ao pesquisar na mesma descobri um blogue do Batalhão de Artilharia 1914 em Tite,estava uma mensagem sobre Bissalanca e qual é meu espanto com a noticia do ataque: abatidos aviões,instalações,viaturas,etc,etc,a base quase que tinha desaparecido.
Era um blogue de uma Alcinda Leal, como é possível tamanha ALDRABICE,como é possível estas noticias.
Enviei uma mensagem a explicar o que aconteceu já que eu estava lá.
As morteiradas que caíram foi uma junto de umas tendas nos pára-quedistas onde estavam uns negros a tirar recruta,a outra caiu no telheiro á entrada da central eléctrica que era de chapas de zinco e do qual tenho um bocado como recordação.
Nenhum avião foi atingido,nem instalações,houve colegas feridos porque as valetas estavam cheias de vidros das cervejas (Bazukas) e isto aconteceu perto da meia noite quando chegou o autocarro de Bissau.
Um abraço e desculpa lá se estou a dar-te muito trabalho.
Segunda:
Gostava de perguntar ao José Monteiro se ele esteve mesmo em Bissalanca porque as coisas que diz não se entende.
O piloto Jorge Félix já lhe respondeu a algumas,mas eu quero que me diga quantos especialistas foram evacuados para a Metrópole com problemas de fígado devido a beberem cerveja para matara fome?
Até Abril de 69 não houve nenhum.
Enquanto lá estive fizemos três levantamentos de rancho,numa delas começamos a ter dois pratos o oficial da messe era um Tenente MMT.
Houve um levantamento ao jantar em que o Tenente Coronel Diogo Neto foi buscar ostras para comermos.
Como já sabes o meu grande amigo Honório (Jubidé) nunca pilotou Hélis o piloto que mais voava com o Spinola era o falecido Capº Rodrigues.
Um abraço
Victor Oliveira
567 HOMENAGEM AO NOSSO COLEGA SUGADO PELO F-86F Nº5361.
ex-1º Cabo M.M.A.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
566 "GUINÉ EM TEMPO DE GUERRA"
Fur.Mil. C.Caç. 1420 Guiné
Queluz
AGRADECIMENTO
Camaradas e Amigos,
Faz hoje um ano que "lancei para o espaço" a primeira parte de um projecto a que chamei "Guiné Em Tempo De Guerra"; estava eu, então, longe de prever a sua tão grande aceitação por parte dos internautas, tendo já ultrapassado os 10.300 visitantes.
Essa primeira parte - ENTRE FOGO CRUZADO - é dedicada à vida e costumes das suas gentes. Nela transmito aquilo que me foi dado observar, tentando chegar o mais próximo possível ao seu dia a dia, de uma vida tão difícil quanto a nossa, mas da qual a maioria de nós nem tinha tempo para ver, quanto mais pensar nisso.
Sendo a nossa vida feita dentro do aquartelamento ou no mato, em guerra, o contacto com a população, para a grande maioria, restringia-se à nossa "bajuda" lavadeira - tendo em conta os muitos condicionalismos a que estávamos sujeitos e apesar da curiosidade que naturalmente tivéssemos.
Considero-me, portanto, um privilegiado e com a dupla "obrigação", ora de partilhar aquilo que muitos gostariam de ter conhecido além da guerra, ora de render tributo a todos aqueles não tinham voz naquele tempo e por lá ficaram esquecidos.
Relativamente à segunda parte - RUMO A FULACUNDA - é um desfilar de imagens dos lugares por onde passei e muitos de vós também. É um desfilar de recordações.
Quero hoje agradecer a todos os que "responderam à chamada" – e foram muitos - enviando fotos, fazendo comentários, endereçando emails a enaltecer, colocando links ou simplesmente fazendo a visita.
O vosso contributo tem sido importantíssimo e é uma forma de fazer eco das nossas vivências e contribuir para a História que um dia há-de ser feita.
Bem hajam
Henrique Cabral
Queluz, 18 de Novembro de 2008
VB. Henrique queremos agradecer-te o contributo que tens dado, através dos Blog's,para que possamos ir recordando,algumas vezes com alguma emoção,esses tempos passados pelas terras da Guiné.
São estes espaços que fazem parte da história da nossa vida.
Bem hajas Grande Companheiro!
Victor Barata
terça-feira, 18 de novembro de 2008
565 CACIMBADOS-A vida por um fio.
Fur.Mil. OP.Esp.(Exército) Mueda DFA
Autor do Livro "CACIMBADOS - A vida por um fio"
Coimbra
Momento em que o Manuel Bastos ladeado pelos representantes da editora apresentava a sua obra.
Apresentação de Cacimbados
Este livro que agora vos apresentamos, este pequeno livro, precisou de muita coisa para ser feito. Precisou de uma guerra, de uma revolução para terminar a guerra, precisou de mortos, feridos e traumatizados. Precisou de cerca de um milhão de portugueses em armas, o que fez de Portugal um dos países mais belicistas do mundo, provavelmente logo a seguir a Israel. Alguns desses ex-combatentes encontram-se aqui, os meus companheiros da mata e das picadas de Mueda. Eles são os protagonistas deste livro, às vezes com os seus nomes verdadeiros, às vezes com nomes fictícios. Sem eles este livro não teria sido feito.
Este livro não existiria se não tivesse existido, também, uma primeira leitora, a mulher de todos os meus dias, aquela que primeiro me disse: "Estas palavras merecem ser publicadas." Alguém que possui o dom especial e muito raro de conseguir ver beleza nas coisas que os outros fazem, o que é uma forma de generosidade. Na verdade, para encontrarmos beleza no mundo, temos que possuir beleza dentro de nós. Também como ela, a Inês Campos tem esse dom. Encontrou as minhas palavras na Internet e transformou-as numa obra literária. É a ela também que se deve este livro.
É evidente que depois precisamos de pessoas que consigam concretizar o sonho que as palavras transportam, para isso precisamos de um editor – que pertence àquele grupo de pessoas sem as quais, tudo o que nós conhecemos, automóveis, computadores, catedrais, ou livros, nunca existiriam, eles é que concretizam os sonhos alheios; é também uma forma de generosidade – sem ele também, este livro não existiria.
Mas este livro que usa as minhas palavras…Ou melhor: as palavras que eu utilizo, as palavras não são minhas, as palavras não têm dono. Eu imagino-me como um simples apanhador de palavras, eu apanho-as por aí e depois tento, como neste livro tentei, espero que encontrem isso; tento desenhar a impossível forma dos sentimentos e dos afectos. Gosto de me imaginar como uma criança que apanha conchas à beira mar e com elas faz construções na areia, ou como uma velha senhora que apanha rosas no seu jardim e faz centros de mesa, ou… talvez melhor ainda um camponês que apanha seixos no seu quintal para limpar o terreno e para enfeitar a beira do caminho. É isso só que eu sou, um apanhador de palavras, por isso é preciso que haja pessoas assim, que descubram beleza nessas palavras.
Mas este livro não está completo, é um objecto físico só. Precisa de um leitor, é por isso que vocês, e eu vos lanço este apelo: alguns já o adquiriram; que o divulguem. Sem um leitor não há livro nenhum, nem há autor, só os leitores farão de mim um escritor, ainda não sou um escritor. Quando vocês lerem, quando alguém ler e convencerem o meu editor que talvez valha a pena editar mais algum. É preciso lerem este, foi para isso que os chamámos aqui, e para o divulgarem na medida que vos for possível.
Mas este livro não tem interesse nenhum se não tiver ao menos um ensinamento, por modesto que seja, e eu quero acreditar que tem. Este livro pode servir de alguma forma para que os nossos filhos arranjem uma maneira qualquer para evitar que os nossos netos vão para a guerra. Porque a guerra só tem uma virtude, só uma: a guerra pode ser evitada.
VB. O autor desta obra,Manuel Bastos,não a redigiu no intuito de recolher protagonismo,como muita gente neste universo em que agora todos são democratas o procura,mas sim com a sua humildade e sensibilidade de um homem que foi empurrado para o local onde a sua sua sociedade diária era a GUERRA!
Eu aconselhava muitos dos nossos actuais,e são muitos,escritores de histórias da Guerra Colonial a lerem este simples mas significativo exemplar,que conta os verdadeiros momentos da vida de um Furriel Mil.que a Guerra marcou para toda a vida.
Obrigado MANUEL pela tua humildade.
564 A VIDA TEM UM FIM.
Terceira-Açores
563 O CONTACTO DO CARLOS ROBALO
Esp.Melec/Av./Inst. Guiné
Caro amigo Victor,
Cá estou eu uma vez mais de visita ao nosso passado, e quem venho cá encontrar, o Carlos Robalo, aquele maluco.
Concordo que se mantenha o logótipo do blogue.
O acidente em Monte Real com o nosso camarada, deu-se poucos dias após eu ter chegado da Ota, mas também não me lembro do seu nome.
A minha opinião é que se mantenha tal como está, mas com uma frase alusiva à razão da sua presença como homenagem ao nosso camarada ZÉ ESPECIAL.
Se me permites e sem querer levantar polémica, uma vez que já foi decidido que se mantêm o logótipo, lançávamos aqui um desafio “à Linha da Frente”, para a melhor frase de uma não menor homenagem.
Desta feita, quero pedir-te um favor, gostava muito de ver esse maluco, do Carlos Robalo, certamente que ele se lembrará de mim, pois deixo aqui o meu contacto para que ele me ligue ou escreva para o meu e-mail, ou ainda se puderes disponibilizar o e-mail dele, agradecia-te.
Assim como à anos que procuro um grande companheiro e amigo, de nome Raul Manuel de Castro Sousa e Remelgado, estivemos juntos em Paço de Arcos, ele seguiu para S. Jacinto para centrais e eu para a Ota para instrumentos de avião.
Imagino que recebas mails destes todos os dias. Mas mesmo calculando isso não resisto à tentação de perguntar por ele sempre que posso.
Para ti amigo Victor e para toda a Linha da Frente Um grande
Bem haja.
Délio Próspero
VB: Pois bem,vamos deixar no ar esta sugestão do Próspero em relação "possível" frase a inserir no nosso logótipo.
Em relação ao apelo que nos faz,queiram fazer o favor de colaborarem.
562 HISTÓRIAS E IMAGENS DO AB3,NEGAGE.
Aqui envio algumas fotos da minha passagem pelo AB3, e uma do AM32- TOTO onde estou com o nosso Mascote, o ÓSCAR, que segundo se dizia era filho de um antigo PA, que veio embora e deixou lá o rebento.
Também envio uma foto que assinala o espectáculo do conjunto académico João Paulo, (no Ginásio do AB3)que como sabemos naquele tempo a maneira que arranjaram para não matar o grupo foi entrarem todos para a tropa e fazerem espectáculos para os soldados que estavam em comissão no Ultramar.
A todos os especialistas presentes no almoço anual, este ano em Coimbra e que não tive a oportunidade de estar presente, vão os meus cumprimentos, e que haja a possibilidade de todos nos encontrarmos com saúde no local combinado.
Abraço
Carlos José Santos
Passagem de Ano 68/69,Clube de Sargentos do AB3,Negage.
Aspecto do refeitório da AB 3.
Sardinhada na Base,véspera de Stº.António.
Negage 1969
O melhor baterista do norte de Angola.
domingo, 16 de novembro de 2008
561 APRESENTAÇÃO DO "CACIMBADOS-A VIDA POR UM FIO"
“CACIMBADOS: A vida por um fio”
Relato autobiográfico de um miliciano da CART, em Moçambique na Guerra Colonial
O livro Cacimbados: A vida por um fio, de Manuel Correia Bastos foi lançado pela editora Babel dia 15 de Novembro. Através de uma prosa cativante, onde o humor e a tragédia se cruzam espontaneamente, os Cacimbados transportam-nos 35 anos atrás para a realidade brutal de luta e sobrevivência de milhares portugueses a combater na Guerra Colonial.
Como refere o autor na introdução “este Portugal com dez milhões de habitantes fez um esforço de guerra em África nove vezes superior ao que os Estados Unidos fizeram no Vietname, com os seus duzentos e cinquenta milhões.”
Narrando alguns episódios de guerra e da vida da sua Companhia posicionada em Mueda, Manuel Bastos reconstrói um tempo e um espaço carregados de acção, que nos prende desde a primeira linha até ao desfecho final. Com as suas palavras permite-nos testemunhar acontecimentos reais que, tendo ocorrido não há muito tempo atrás, pertencem a um momento histórico quase desconhecido das novas gerações. A obra afirma-se por isso contra uma História que tende a esquecer os 13 anos em que a Guerra se entrosou nas vidas de jovens homens e mulheres, e cujas consequências pairam sobre o Portugal pós 25 de Abril, de um modo circunspecto mas tremendamente poderoso.
Com uma expressividade minuciosa, o autor vai ao encontro do pormenor para transformá-lo num mundo gigantesco de significados, sentimentos e reflexões filosóficas. A história da experiência da Guerra chega-nos através de um soldado capaz de se abstrair dos acontecimentos em curso, da urgência de cada instante, debaixo do fogo ou em campos minados, para ponderar sobre aquilo que o rodeia. Reflecte sobre os outros, camaradas e inimigos, sobre a vida na selva africana, mas sobretudo sobre a condição humana quando se é atirado para o metal e o fogo, que matam sem consciência.
A força repressiva que se impusera aos soldados recrutados, e a ausência do direito de liberdade de escolha, é um facto expresso pelo autor logo nos primeiros textos, quando relata a viagem no navio Niassa, de Lisboa a Moçambique:
“Útil também é avisar a quem isso interessar, que um cidadão que se entrega aos desvelos de uma instituição militar de um país governado por uma minoria de tiranos sem escrúpulos, tem que estar preparado para não poder recorrer às leis que protegem os animais quando são transportados. Digo isto, porque estou certo que se a GNR multou um vizinho meu por transportar mais porcos do que a carga permitida para o seu camião, decerto não deixaria sair o Niassa do Cais de Alcântara.”
Quando os soldados são transportados para a Guerra em África e os motores do navio Niassa param, Manuel recorda-se por momentos que realmente ninguém faz a pergunta mais óbvia: Porquê?
Na época da Guerra Colonial era uma verdade inquestionável para todos esses homens que uma data de terras no continente africano faziam parte de Portugal. Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde eram terras portuguesas, não eram nações distantes do lado de lá do equador.
Nessas terras portuguesas viviam milhares de Portugueses iguais aos que viviam nas suas aldeias, vilas ou cidades europeias. Nessas terras encontravam-se milhares de pessoas que falavam português, que possuíam cidadania portuguesa, e que nunca tinham sequer conhecido a metrópole. Assim via o mundo uma geração inteira de jovens homens e mulheres.
No entanto, mesmo em 1973, do lado de lá do equador, o soldado Bastos começa a questionar a sua relação de pertença com aquelas terras que lhe cabe defender:
“Deito-me de costas no chão a ver subir o fumo do cigarro e sinto a grande bola do mundo debaixo de mim. Lembro-me de que todas as pessoas que amo estão ao contrário do outro lado, vivendo as suas vidas, e lá estão também as pessoas que odeio. Deste lado, no chão está um grupo silencioso de fantasmas preparando-se para passar a noite. Ficámos do lado errado do equador, as estrelas que nos cobrem não nos conhecem, e a lua, complacente, ilumina-nos apenas o suficiente para tomarmos consciência da nossa pequenez em confronto com a monumentalidade da vegetação.”
Existia um Portugal grande, com fronteiras delineadas de África à Ásia chinesa, indiana, timorense...Um Portugal pobre, mas gigante. Um Portugal que lhes exigia o pagamento de uma dívida que eles nem sabiam que tinham contraído: a divida da cidadania, a impossibilidade de escolher entre ir ou não ir combater pelas fronteiras dilatadas de um império gigantesco.
A sensibilidade do autor permite fazer chegar até nós uma descrição verídica de factos e acontecimentos, assumindo de certo modo o papel de um repórter de guerra. Mas é também uma reflexão profunda, de carácter filosófico e antropológico, sobre o que significa a guerra para um soldado, e ainda mais para um que deixou em Moçambique uma parte física de si e prosseguiu com coragem, a reconstruir a sua vida no novo Portugal que emergia.
Manuel Bastos revela um discernimento capaz de reflectir sobre a sua grande perda: o seu próprio desmembramento numa selva minada. Os textos finais arrastam-nos com imagens poderosas que nos unem à mente do autor, absorvidos pela sua narração dos minutos, dos sentimentos, da dor e do medo atroz e insuperável ao cair numa mina, que lhe desfaz a perna direita.
Não existe nada mais que a verdade nas palavras de Bastos, a vida pura e sentida no campo de batalha e a interpretação filosófica de um homem capaz de injectar novos sentidos às realidades mais difíceis de aceitar. Um homem que vive com a coragem de quem dá pleno valor à vida e à integridade da condição humana, e que acima de tudo conhece a obscenidade de todas as guerras. A guerra é para Manuel “obscena” e só deve suscitar em nós um propósito: evitá-la.
Quando lerem o livro, recomendo uma atenção especial às fotografias originais que foram incluídas. Cabia a Manuel a tarefa de fotografar as operações da sua Companhia e o autor provou ser um excelente fotógrafo. As suas imagens falam tanto como as palavras, transportam-nos para a selva africana e para episódios da guerra de guerrilha com uma veracidade documental.
Acredito que este livro será igualmente um relato valioso para qualquer historiador da Guerra Colonial, redigido em primeira mão por quem viveu a história e foi tremendamente marcado por ela.
Por todas estas razões e pelo simples facto de que ler esta obra é ser tocado por uma prosa muito especial, quase poética, ainda que documental, fico muito feliz pela aposta da Editora Babel nos Cacimbados, e acima de tudo muito feliz por ter tido o prazer de conhecer a obra e a pessoa de Manuel Bastos.
Deixo-vos com votos de uma boa leitura.
560 HISTÓRIAS DO HONÓRIO
Caneças
O soldado foi buscar a cerveja, só trazia uma, o Honório pega nela e diz-me:
-Pichas bebe uma pinga.
O capitão quando vê a cena diz-lhe que iam buscar outra,ele disse-lhe, para isso tinha-me perguntado se eu queria ,não é preciso, nós na Força Aérea somos uma família.
Vimos logo tinha problemas mentais e depois disseram-nos que tinha a mania que era forcado, era do Cartaxo ou Carregado.
Passados uns dias vinha a descer a Avª principal de Bissau mais o furriel Amadeu e o sarg. Santos á civil, eis que a subir vinha esse soldado, a farda já não era verde mas sim amarela e a maior parte dos botões não tinha.
Aparece a PM,toca de embirrar com o rapaz.
Dirige-me ao furriel da PM e disse-lhe que ele tinha sido evacuado de Buba. Resposta:- Não se meta nisto ,com aquela arrogância á Pm.
Perguntei-lhe: -Participaste do rapaz? Não!
559 ESTOU DE "REFORÇO" SEM ARMA,MAS NÃO É DE CASTIGO...
1ºSargºMMT 2ª/69 Moçambique
Com um dia de temporal, chuva e vento, aqui estou na minha “concha/serviço”…são necessidades da VIDA, porque não há meio de acertar nos números, o que tenho acertado felizmente, é em VÓS AMIGOS?!...
Acerca da Mensagem 547 do Nosso Victor “PICHAS”, o Senhor Comandante PAVÃO, que foi durante muitos anos Comandante da SATA, já está reformado e vive em São Miguel, mais propriamente em Ponta Delgada, esta informação foi-me dada pelo Senhor Comandante FONSECA, que actualmente faz o percurso TERCEIRA-CORVO- TERCEIRA, aos comandos do respectivo DORNIER da SATA…
Pelos contactos que já tive, ainda não souberam responder-me afirmativamente, será que não haverá mais elementos acerca deles, depois da Recruta/Curso?
Qualquer das maneiras, estou interessado em saber deles, caso não tenham “embarcado” para outro local, porque em tempos houve muita gente, que foi á procura de novos rumos, ora para os STATES ou Canadá?!…
Continua a recordar sempre esta Ilha, que também o acarinhou…
Por agora é tudo; com a boa disposição que graças a Deus, estou a escrever , além do Vento o “envergonhado” SOL, deu um ar da sua graça…
557 APRESENTAÇÃO DA OBRA LITERÁRIA"CACIMBADOS".
Manuel Bastos,Fur.Mil.Operações Especiais,ferido em combate em Mueda.
Na foto ao lado,junto da sua mulher ouvindo a leitura de uns versos que lhes dedicaram.
Perante uma assistência de cerca de 80 pessoas compostas por ex-militares da CART(Companhia de Arte e Artilharia)3503 e outros,o Manuel Bastos apresentou a sua obra,ouvindo,atraves das intervenções de alguns camaradas que com ele conviveram em Mueda,os mais diversos elogios,desde o comandante ao soldado,no fundo o que já lhe reconhecemos à muito.
Momento emocionante quando da intervenção do Enfermeiro que o assistiu quando foi atingido por uma mina anti-pessoal que lhe custou um membro inferior para toda a vida.
A sua introdução a esta obra é de um homem que andou numa Guerra que o incapacitou para o resto da sua vida,mas ,sobretudo,é de um homem que não guarda ódios pelo facto,pelo contrário,demonstra as suas infinitas capacidades humanas,a sua HUMILDADE!
"A todos os homens com coragem para lutar.
A todos os homens com coragem para desertar.
A todas as mulheres com coragem para perdoar a ambos.
Aos mortos em combate,aos militares portugueses:
Alberto Martins da Silva
António Ribeiro Ferreira Lourenço
Gulamo Ismael Daúde
José Pires Ventura
Manuel Joaquim dos Santos Barbosa,
e guerrilheiros da Frelimo por nós abatidos.
E a todos os que morreram em todos os combates,de todas as guerras,passadas e futuras.
A Ti "
O Manuel,depois do seu acidente,tem se dedicado a escrever crónicas e relatos sobre a experiência da guerra e os seus efeitos traumáticos.Os seus textos e palavras reflectem a coragem de quem enfrentou uma guerra e o desafio de reestruturar uma vida dilacerada.
A sua perspectiva enriquecedora tem ajudado ao longo dos anos inúmeros veteranos a superar o desafio do Stress Pós Traumático e as novas gerações a conhecerem a realidade da guerra.
Companheiros,é uma obra que aconselho a ler.
Obrigado Manuel,as tuas palavras transcritas no papel, são parte da história da nossa vida.
Victor Barata
sábado, 15 de novembro de 2008
556 LEI 24/2007 ACIDENTES EM AUTO ESTRADA.
Esp.MMA Guiné
Coimbra
Chamem as autoridades,sempre,nada de conversas, mansas... CR
Assunto: Lei 24/2007: Acidentes em auto-estrada Esta é uma informação muito importante. Atenção.
Lei 24/2007: Acidentes em auto-estrada
Como sabem, para quem anda nas Auto estradas, às vezes aparecem objectos estranhos nas mesmas, como peças largadas por outros veículos, objectos de cargas que se soltam e até animais... coisas que não deveriam acontecer porque as concessionárias são responsáveis pela manutenção.
Estas situações provocam acidentes e danos nos nossos veículos, contudo se isto vos acontecer (espero que não) exijam a presença da brigada de trânsito .
Os meninos das auto estradas vão dizer que não é preciso porque eles tratam de tudo... no entanto e conforme a *Lei 24/2007 a qual define os direito dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como Auto Estradas Concessionadas *...(tendo em atenção o Artº 12º nº 1 e 2), vocês só podem reclamar o pagamento dos danos à concessionária se houver participação das autoridades !
É uma técnica que as concessionárias estão a utilizar para se livrarem de pagar os danos causados nos veículos. Por isso, se tiverem algum percalço por culpa da concessionária, *EXIJAM A PRESENÇA DA AUTORIDADE*, não se deixem ir na conversa dos senhores da assistência os quais foram instruídos para dizer * 'agora somos nós que tratamos disso e não é preciso a autoridade'*. *
Isto é a mais pura mentira! Se não chamarem as autoridades eles não são obrigados a pagar os danos e este é o objectivo deles! * *
Façam circular este mail pois já nos chega pagar valores absurdos pelas portagens quanto mais sermos enganados desta maneira! *